Projeto 200+ quer eleger deputados federais ‘ficha limpa’ em outubro

06 junho 2022 às 15h25

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Um dos integrantes mais conhecidos do movimento é o ex-procurador Deltan Dallagnol, que comandou a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba e é pré-candidato a deputado federal no Paraná pelo Podemos
Com o intuito de eleger nomes comprometidos com pautas de combate à corrupção, o projeto 200+ apoia candidaturas de deputados federais que incluam nas agendas pautas como fim do foro privilegiado, a defesa da chamada ‘prisão em segunda instância’, além da redução ou extinção dos recursos destinados ao “fundão eleitoral”.
A entidade almeja eleger ao menos 200 deputados federais neste ano. A cúpula do projeto defende, também, o afastamento do cargo de quem vier a se tornar réu por corrupção, além de renúncia em caso de condenação.
Conforme a descrição no site do 200+, o movimento é “apartidário”, e tem o intuito de “mudar o Brasil”. Além disso, os integrantes ressaltam que o projeto surgiu a partir do “péssimo serviço do Congresso Nacional entregue aos brasileiros”.
“[O projeto] surgiu porque a sociedade não aguenta mais tanta desfaçatez de políticos do Congresso Nacional que ignoram há anos os eleitores e as pautas realmente importantes para a mudança do país e assim se une no desejo de querer eleger pessoas realmente comprometidas com o eleitor e com o Brasil”, diz a página.
Para participar, é necessário assinar um termo de compromisso e uma declaração em que é atestado a ausência de condenação em processos por corrupção. Em caso de descumprimentos, o assinante poderá pagar multa de R$ 100 mil.
O 200+ tem como integrante mais conhecido o ex-procurador Deltan Dallagnol, que comandou a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba e é pré-candidato a deputado federal no Paraná pelo Podemos. Dallagnol foi uma das personalidades consultadas pelo 200+ para definir a pauta de diretrizes do grupo.