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Atos durante todo o dia têm como objetivo conscientizar sociedade sobre os problemas enfrentados pelos servidores públicos federais 

Assembleia desta segunda-feira (9/5) | Foto: Adufg
Assembleia desta segunda-feira (9/5) | Foto: Adufg

Em Assembleia-Geral de Mobilização realizada na manhã desta segunda-feira (9/5), no Centro de Cultura e Eventos Prof. Ricardo Freud Bufaiçal, os professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) aprovaram paralisação geral para esta terça-feira (10).

Os docentes presentes aprovaram encaminhamento para a mobilização da categoria a vários eventos que serão realizados nesta terça, referentes “à crise política, aos problemas enfrentados pelos servidores públicos federais e em defesa da democracia”.

Presidente da Adufg Sindicato, Flávio Alves da Silva, ressaltou a importância do envolvimento dos professores ante o conturbado momento político. “Temos que pressionar o governo para conseguirmos que o PL 4251 seja transformado em Medida Provisória”, argumentou.

O texto ao qual se refere diz respeito ao Projeto de Lei 4.251/2015, que consolida o acordo assinado pelo Proifes com o Governo Federal em 2 de dezembro de 2015 que deveria conceder o reajuste salarial de 5,5% em agosto, além das mudanças nas Carreiras do Magistério Superior (MS) e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) — e que está parado no Congresso Nacional.

Outra bandeira defendida é que o Congresso rejeite o PLP 257 — medida que congela salários dos servidores públicos federais em todo o País por dois anos e implanta Programa de Demissão Voluntária (PDV), que Já está na Câmara Federal e foi encaminhado pelo próprio governo.

Para Flávio Alves da Silva, a paralisação, embora tenha como bandeira “a defesa da democracia e manutenção do Estado Democrático de Direito”, não é contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). “Evidente que alguns dos atos se posicionam contra o impeachment, mas esse tópico não foi discutido em nenhum momento na assembleia”, assegurou.

Técnicos

O Sint-Ifesgo, em assembleia da categoria, também aprovou paralisação para dia 10, em defesa do cumprimento do acordo de greve, contra o PLP 257, contra a retirada de direitos dos trabalhadores, por uma nova política econômica e pela democracia.

Agenda

9 horas – Debate na Faculdade de Educação (mini-auditório) com o tema “Brasil 2016: Ameaças à Democracia e aos Direitos – O Que Fazer?”
9 horas – III Jornada Universitária em apoio à reforma agrária no IESA
14 horas – Panfletagem na Praça do Bandeirante
17 horas – Ato Político-Cultural na Praça Universitária