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Pandemia impulsionou alta dos produtos, que não têm limites na margem de lucro, mas que pode chegar a ser classificado como ilegal após investigação 

Até a sexta-feira, 13, Goiás registrava três casos confirmados da doença | Foto: reprodução/Agência Brasil

O Procon-GO irá monitorar os preços praticados pelas farmácias da Região Metropolitana sobre álcool em gel, máscaras e luvas a partir desta segunda-feira, 16. De acordo com o órgão, apesar de não haver limites na margem de lucro dos produtos, o Código de Defesa do Consumidor proíbe a prática de preços abusivos, uma forma de inibir o mercado a aproveitar momentos de fragilidade do País.

A demanda pelos itens vendidos nas farmácia já crescia exponencialmente em razão do novo coronavírus, com a confirmação dos primeiros casos em Goiânia, o crescimento se acentuou e já há o registro de prateleiras vazias. Além da análise de valores, o órgão de fiscalização irá buscar identificar a quantidade média de produtos ainda disponível.

Ao Jornal Opção, o gerente de pesquisa e cálculo do Procon-GO, Gleidson Thomaz, diz que o trabalho do órgão irá se concentrar em analisar os preços levando em consideração toda a cadeia produtiva, desde os fabricantes a até os revendedores, para só depois identificar se há prática irregular e aonde se encontra.

“Se a farmácia está vendendo mais caro vamos analisar a cadeia de preços. Se houver o indício, o primeiro passo é montar um processo administrativo que vai analisar as documentações”, explica Gleidson.

Consumidores que se sentem lesados pelo mercado podem registrar denúncia, sempre pelo disque 151 ou pelo site.