Presidente da CPI dos Incentivos Fiscais pretende cassar liminar de Wesley Batista Filho

15 outubro 2019 às 12h15

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Álvaro Guimarães afirma que praticamente todos os deputados estão de acordo com a cassação da liminar e elaboração de nova intimação a Wesley Batista Filho

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O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito dos Incentivos Fiscais, Álvaro Guimarães (DEM), se manifestou a respeito da liminar conseguida pelo grupo JBS para não depor na oitiva da CPI. O empresário Wesley Batista Filho, que assumiu a presidência após a prisão do pai, era aguardado na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) na tarde desta segunda-feira, 14, entretanto, apresentaram-se advogados e diretores executivos da empresa.
A justificativa pela concessão da liminar pela desembargadora Sandra Regina Teodoro Reis foi o direito ao silêncio e indefinição se o depoente falaria em nome da empresa ou como testemunha. Para o deputado estadual que preside a comissão, “foi um erro a Justiça cair no jogo da empresa que tenta ganhar tempo”. Álvaro Guimarães diz que a CPI não aceitará funcionários pagos pela empresa, apenas diretores de fato da JBS, e que não faz sentido a justificativa de indefinição, já que a CPI não investiga a pessoa de Wesley Batista, apenas a empresa.
A cassação da liminar deverá se dar por meio de recurso apresentado pelos assessores jurídicos da Alego no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), e cujo mérito será votado no colegiado da casa.