Presidente da CPI das Fake News prevê “guerra muito forte” durante investigações da Comissão
25 outubro 2019 às 13h57
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Senador Angelo Coronel (PSD) promete trabalho imparcial e afirma que trabalhos serão focados em localizar não só os autores, como investidores e patrocinadores
Instalada em 4 de setembro, a CPI das Fake News no Congresso começa a ganhar movimentos. Nesta semana o presidente da comissão, o senador Angelo Coronel (PSD), afirmou que os trabalhos serão concentrados em encontrar não só os autores como também os investidores e patrocinadores das notícias falsas durante a campanha presidencial de 2018.
O senador promete que executará trabalho imparcial e prevê que haverá uma “guerra muito forte” durante as investigações.”Eu não quero saber de matiz partidária, eu não quero saber se a pessoa é filho de presidente, se é irmã de presidente, se é inimigo de presidente. Nós temos que simplesmente combater os criminosos das redes sociais.”
A comissão formada por 16 senadores e 16 deputados federais já convocou nomes do aliados ao Palácio do Planalto e nomes da ala petista, como o da deputada Gleise Hoffmann (PT).
O texto da CPI defende: “Investigar os ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e o debate público; a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições 2018; a prática de cyberbulling sobre os usuários mais vulneráveis da rede de computadores, bem como sobre agentes públicos; e o aliciamento e orientação de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio”.