Presidente da CBF depõe a CPI que apura a manipulação de resultados no futebol brasileiro

11 setembro 2023 às 15h26

COMPARTILHAR
Prorrogada por mais 60 dias, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura a manipulação de resultados de jogos do Campeonato Brasileiro de Futebol ouve, a partir das 17h desta segunda-feira, 11, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Santos. O objetivo é que o dirigente fale sobre as ações que estão sendo tomadas para investigar, punir e prevenir os atos criminosos apurados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO).
Além do presidente da entidade máxima do futebol brasileiro, outros ex-dirigentes também são esperados na audiência. A audiência foi pedida pelos deputados Fred Costa (Patriota-MG), Luciano Vieira (PL-RJ), Ricardo Silva (PSD-SP), Mersinho Lucena (PP-PB) e Daniel Agrobom (PL-GO).
Veja também: acompanhe a última sessão da CPI
Operação penalidade máxima
A operação que desencadeou a criação da CPI foi deflagrada pelo Ministério Público goiano em novembro de 2022 após uma denúncia do presidente do Vila Nova Futebol Clube, Hugo Jorge Bravo.
Segundo o MPGO, as evidências apontaram para uma organização criminosa que tinha como intuito cooptar atletas de clubes brasileiros para garantir determinados eventos dentro das partidas para que o grupo tivesse altos rendimentos em apostas esportivas. Com o descumprimento do acordo, um dos jogadores do time goiano passou a receber ameaças.
Em resumo, a quadrilha pagava para que os jogadores recebessem cartões amarelos ou vermelhos, fizessem uma determinada quantidade de faltas ou escanteios. Enquanto isso, os apostadores realizavam grandes operações com a garantia que esses eventos iriam ocorrer.
Leia também:
Ministério Público investiga manipulação de resultado de jogos de futebol
Mais de 50 jogadores citados na Operação Penalidade Máxima; confira a lista