Prefeito de Cachoeira de Goiás é alvo de operação suspeito de desviar R$ 300 mil com aquisição de alimentos

16 abril 2024 às 08h51

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O prefeito de Cachoeira de Goiás, Geraldo Antônio Neto (PP), foi alvo de uma operação do Ministério Público de Goiás (MP) nesta terça-feira, 16, suspeito de desviar R$ 300 mil da prefeitura. Segundo o órgão, os desvios teriam sido realizados na aquisição de alimentos para as secretarias que os compõem a gestão municipal.
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Ao todo, a Procuradoria Especializada em Crimes Praticados por Prefeitos cumpre cinco mandados de busca e apreensão na cidade. A ação, que conta com o apoio da Polícia Militar (PM), foi deferida pelo desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga.
O Jornal Opção tentou contato com o mandatário municipal e com a prefeitura para que se posicionassem, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.
Direitos políticos suspensos
Geraldo teve seus direitos políticos suspensos neste ano em outra ação movida pelo MP por improbidade administrativa. A sentença também determinava a perda da função pública, mas o prefeito continuou à frente do município mesmo após a decisão.
A condenação veio após uma investigação que apontou uma doação de terreno, material de construção e mão de obra pública por parte do prefeito para a construção de uma casa. A residência seria para o filho do presidente da Câmara Municipal do município, então aliado de Geraldo. A estimativa de prejuízo para os cofres públicos foi de R$ 42 mil.
Além da suspensão dos direitos políticos, perda da função pública e do ressarcimento integral do dano ao erário, Geraldo ainda recebeu uma multa civil no valor do prejuízo. No ano passado, o mandatário já havia sido afastado por 60 dias do cargo por atrasos nos repasses do Instituto de Previdência Social (IPC). Entretanto, a Justiça suspendeu a liminar que o afastou e Geraldo retornou para o cargo.