Postulantes à presidência da Assembleia correm por apoio de Lissauer e bênção de Caiado

Nem bem esfriaram os resultados das urnas, que consagrou o líder do governo Caiado na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto, como o mais votado, com 73.692 votos, na sequência, começaram as articulações para a ocupação da presidência da Casa.

Além do recordista da votação do último domingo, 2, correm por apoio do atual presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSD), e ser escolhido pelo governador Ronaldo Caiado (UB), Virmondes Cruvinel e Lincoln Tejota, ambos do União Brasil. O partido é dono da segunda maior bancada, com seis deputados, atrás apenas do MDB, que conseguiu eleger sete nomes.  

Ao Jornal Opção, Bruno Peixoto se mostrou humilde, afirmando que aceitará qualquer função determinada por Caiado para o próximo mandato. “Eu estou à disposição do governador [Ronaldo Caiado] para ocupar a função que ele entender que seja melhor para o Estado”, afirmou. “A única coisa que eu quero é que o próximo presidente [da Alego] trabalhe sempre pela igualdade e transparência na Assembleia”, ementou.

Por outro lado, Virmondes já está acelerado para comandar o Poder Legislativo Estadual. “Nosso objetivo é estar ao lado do governador, conversar com ele, conversar com todos os deputados, seja da base, seja da oposição, para que a gente possa ter um papel de representatividade na Assembleia”, salientou, em clima de campanha interna.

O parlamentar é dono da sétima colocação na votação de 2022, obtendo 42.925, indo para o terceiro mandato. Assim, ele cita a experiência política e a integração a uma das maiores bancadas (UB) na Alego. Isso, para ele, lhe qualifica para o cargo. “A gente vai no momento apropriado conversar com todos os colegas, apresentando sugestões de melhorias e colocar nosso nome como opção”, indicou.

Vice-governador de Goiás e na oitava colocação dos deputados estaduais eleitos, com 41.456, Lincoln Tejota, conquistou bastante apreço de Caiado, pela lealdade ao governo. Embora tenha sido preterido por Daniel Vilela (MDB) para a reeleição, Tejota se manteve fiel, sem provocar desgastes ao governador.