A Polícia Civil prendeu mais três suspeitos de envolvimento na morte do advogado Cássio Bruno Barroso. Cássio foi morto no último dia 3 de outubro, em Rio Verde. As prisões foram realizadas por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), com apoio da Polícia Civil do Mato Grosso e do Distrito Federal.

De acordo com a polícia, foram cumpridos 14 mandados judiciais, sendo 11 de busca e apreensão contra a organização criminosa que teria executado o advogado. Na última segunda-feira, 4, a polícia já havia preso quatro suspeitos de envolvimento no crime em Nova Xavantina, no Mato Grosso.

Os mandados foram cumpridos em nove cidades de Goiás, Mato Grosso e Distrito Federal.

A Polícia Civil acredita que os suspeitos chegaram em Rio Verde em meados de setembro para monitorar e acompanhar a rotina do advogado. Eles utilizavam drones e rastreadores veiculares.

Os presos devem responder por homicídio qualificado e organização criminosa.

Execução

O crime aconteceu na quinta-feira, 3, na Avenida Eurico Veloso do Carmo. Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), cinco ferimentos causados por arma de fogo foram encontrados no abdômen da vítima. 

O advogado chegou a ser socorrido com vida, apresentando respiração lenta e batimentos fracos no momento do resgate, mas não resistiu aos ferimentos. O óbito foi constatado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) ainda no local.

O escritório foi isolado pela Polícia Militar de Goiás (PM-GO) e pela PC, que realizaram buscas na região até que encontraram o carro utilizado no crime. O veículo passa por perícia para identificar se, além de ser clonado, foi roubado. 

Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) informou que notificou o Governo de Goiás, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e o Comando Geral da Polícia Civil, exigindo total empenho e celeridade na investigação para a elucidação do crime (veja nota completa abaixo).

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