PMDB decide proibir coligação na chapa de vereadores e Solidariedade deixa aliança
29 julho 2016 às 22h57

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Após reunião da Executiva Metropolitana, peemedebistas optam por lançar chapa pura — o que prejudica união

A Executiva Metropolitana do PMDB de Goiânia decidiu, nesta sexta-feira (29/7), proibir a coligação com outros partidos na chapa proporcional. Assim, os candidatos a vereador peemedebistas disputarão em “chapa pura”.
A decisão unânime foi tomada a contragosto do presidente e pré-candidato a prefeito, Bruno Peixoto. Em entrevista ao Jornal Opção, ele afirma que, sem a possibilidade de coligar, a candidatura majoritária ficará prejudicada.
“O partido defende uma candidatura própria e espera que eu seja candidato. No entanto, me sinto desestimulado. Priorizaram a chapa proporcional e isso atrapalha até a união da oposição ao governo. Tenho que avaliar se vale a pena colocar meu nome quando já existe veto à coligação”, argumentou.
De fato, o Solidariedade já avisou que não caminhará com o PMDB em 2016. Isso porque a sigla do deputado federal Lucas Vergílio esperava uma aliança na chapa de vereadores. Sem isso, não há possibilidade de acordo. “Infelizmente, o PMDB só pensou nele”, lamentou o parlamentar federal.
Consta que o motivo da decisão peemedebista reside no fato de que o Solidariedade teria dois fortes pré-candidatos (Denício Trindade e Joãozinho Guimarães), o que “atrapalharia” os companheiros de chapa.
O PMDB lançará, então, 53 candidatos a vereador, sendo 37 homens e 16 mulheres.
Futuro incerto
A decisão do Solidariedade surpreendeu aliados, que já haviam acertado nesta semana o repeteco da aliança de 2014 — SD, PRP, PMDB e DEM — na disputa pela capital e cidade mais populosa do Estado. Ao que tudo indicava, seria lançado um candidato do grupo. A tendência era que os peemedebistas fossem cabeça de chapa.
Armando Vergílio, pai de Lucas, foi candidato a vice na chapa de Iris Rezende (PMDB) ao governo de Goiás.