No plenário da Casa, assunto tem passado batido entre os vereadores. Já nos bastidores, articulação é intensificada pelos partidos

Nomes para a Presidência da Câmara Municipal de Goiânia já começam a aparecer: Célia Valadão (PMDB), Zander Fábio (PSL) e Geovani Antônio (PSDB) (Fotos: Alberto Maia / Câmara)
Nomes para a Presidência da Câmara Municipal de Goiânia já começam a ser ventilados Célia Valadão (PMDB), Zander Fábio (PSL) e Geovani Antônio (PSDB) (Fotos: Alberto Maia / Câmara)

Os debates sobre a eleição para a presidência da Câmara de Vereadores de Goiânia perderam espaço na pauta da Casa. Isso porque as discussões sobre a atualização da Planta de Valores Imobiliários da capital estão dominando a pauta.

Nos bastidores, um dos nomes ventilados para o pleito é o de Célia Valadão (PMDB), líder do prefeito Paulo Garcia (PT). Mas ela nega estar fazendo qualquer articulação. “Formalmente, meu nome não está colocado [para a disputa]”, disse ao Jornal Opção Online nesta quarta-feira (5/11).

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Integrante da base, mas visto como rebelde pelo Paço Municipal e o secretariado por votar contra os interesses do prefeito, o petista Felizberto Tavares afirmou que, até o momento, não foi procurado por nenhum possível candidato. Citando que pré-candidatos estão sendo mirados pela imprensa – além de Célia, existem Zander Fábio (PSL) e Geovani Antônio (PSDB) -, o vereador relatou que todos têm o mesmo valor de representação na Casa.

O bloco moderado parece formar a chapa de pré-candidatura com maior firmeza. Fazem parte do grupo Zander Fábio, que deve ser lançado como cabeça de chapa, Divino Rodrigues e Paulo da Farmácia (ambos do PROS), e Bernardo do Cais (PSC). Recentemente, receberam o reforço de Welington Peixoto (PROS), Paulo Magalhães (SD) e Rogério Cruz (PRB). Os três últimos são da base de Paulo Garcia e se mostraram dispostos a votar em conjunto com os independentes para eleição da nova Mesa Diretora.

 

Vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB) (Foto: divulgação/Facebook)
Vereadora Dra. Cristina Lopes (PSDB) (Foto: divulgação/Facebook)

Na oposição, a vereadora Dra. Cristina (PSDB) nega qualquer definição. “Primeiro estamos focados na audiência da Planta de Valores”, relatou ao Jornal Opção Online. Segundo ela, os oposicionistas estão se reunindo e conversando de maneira “particular”. “A reunião oficial para esta composição deve ocorrer na sexta-feira (7)”, revelou.

Questionada sobre uma possível movimentação do atual presidente, vereador Clécio Alves (PMDB), para se manter no cargo, a tucana reconhece que pode ser possível. “Talvez haja uma tentativa, mas eu acredito que não deva ocorrer de fato. A alternância de poder na Casa será benéfica”, finalizou.

Cálculo

A matemática da votação, até o momento, se aproxima da seguinte: a situação tem 13 votos (sem contar com o bloco), e a oposição, 15. São necessários, no mínimo, 18 votos para eleger o presidente. A eleição será no dia 15 de dezembro.