Autor da matéria, deputado Diego Sorgatto articula aprovação do texto, apesar do alto impacto financeiro nas contas do Estado

Foto: Reprodução
O deputado estadual Sorgatto (PSDB) seu reuniu com a secretária Estadual de Educação, Fátima Gavioli, na manhã desta quarta-feira, 12, para discutir o Projeto de Lei apresentado por ele na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), que determina a presença obrigatória de psicólogo escolar nas unidades da rede estadual de ensino em Goiás. A matéria está com parecer favorável do deputado Henrique Arantes (PTB) para ser aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, em seguida, seguirá para Plenário.
“Conversei com a secretária e ela me apresentou as dificuldades para implantação do projeto, o que já era esperado e natural, já que são mais de mil escolas e a proposta geraria um impacto financeiro alto”, explicou Sorgatto. O deputado explicou que discutiu também a possibilidade de, talvez, disponibilizar um psicólogo para atender de três a cinco unidades escolares. “Para garantir que o projeto possa sair do papel”, defendeu.
De acordo com o deputado, além do trabalho para conseguir a aprovação do PL junto a seus pares na Alego, ele segue trabalhando nos bastidores para articular a viabilidade da matéria. Segundo Sorgatto, a ideia se alastrou após a matéria do Jornal Opção sobre a iniciativa ter sido compartilhada nas redes sociais em perfis como o da deputada Tabata Amaral, Tico Santa Cruz e a página Quebrando o Tabu.
“Vou insistir na aprovação do texto original, apesar de a secretária estar relutante”, disse o deputado. A secretária, por sua vez, vê a possibilidade de que o estado possa custear a presença de um psicólogo para cada uma das 40 regionais. “Aí teríamos que alterar a lei, e esse número é muito pequeno. Vou deixar como está e esperar o posicionamento do governo de Goiás”, pontuou Sorgatto.
A justificativa de Diego para a PL nº 1424/19 explica que o psicólogo atuará junto às famílias, corpo docente, discente, direção e equipe técnica da escola, buscando apoiar toda a comunidade escolar e evitar episódios violentos como o massacre em Suzano e no Colégio Goyases, em Goiânia. O profissional teria ainda a função de melhorar as relações na escola e aumentar a qualidade do ensino e do desenvolvimento humano dos estudantes.
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