Acordo do governo brasileiro com a Pfizer prevê 100 milhões de doses até final de 2021

Mulher segura frasco rotulado como de vacina contra Covid-19 em frente a logo da Pfizer em foto de ilustração 30/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic

O Brasil fechou recentemente contrato com Pfizer para aquisição de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a BioNTech. O antígeno mostrou eficácia contra as mutações do vírus no Brasil. A previsão é de que as doses serão distribuídas entre abril e setembro deste ano.

À Revista Veja, Marta Díez, CEO da Pfizer no Brasil, afirmou que 14 milhões de doses serão entregues ao país entre abril e junho. “Assumimos o compromisso de entregar 1 milhão de doses em abril, 2,5 milhões em maio e o restante escalonado até setembro. São muitas doses para enviar em pouco tempo” pontuou.

A executiva afirmou que o Brasil é um dos principais mercados para a Pfizer, por causa da grande população. “Temos muitos investimentos para o país”, disse.

O acordo com a multinacional foi firmado apesar de em dezembro de 2020, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, declarar que o imunizante da Pfizer não atendia aos requisitos da pasta, por necessitar de duas doses e por ter de ser armazenada em -70º (o ideal para o MS seria entre 2ºC a 8ºC).

Nos Estados Unidos, a FDA (Food and Drug Administration/ Agência de Alimentos e Medicamentos) aprovou o antígeno acompanhado pelos recipientes isotérmicos oferecidos pela fabricante, capaz de armazenar com gelo por 15 dias. No Chile, as doses são armazenadas em frigoríficos.