Petistas apontam projeto nacional e gestões passadas como impedimentos de diálogo entre legendas
Vereador Mauro Rubem e deputado federal Rubens Otoni negam e condenam possibilidade de aliança com PSDB | Foto: Reprodução
Na missão de construir uma frente ampla de oposição a nível nacional, o PT tenta articular alianças com partidos que possam trazer mais força para o projeto. Apesar da abertura ao diálogo, entretanto, parlamentares do partido condenam a possibilidade de aproximação com Marconi Perillo e PSDB, e negam que exista um movimento organizado do partido para que isso ocorra. “Internamente, a conversa é com PCdoB, PV e PSB. O partido conseguiu fazer a federação e tem essa aliança nacional, então é natural que a gente procure dialogar também”, aponta o deputado-federal Rubens Otoni.
A aliança nacional referida segue o ritmo da aproximação do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) com o ex-PSDB Geraldo Alckmin, agora no PSB. Esse, inclusive, foi o mesmo caminho tomado por José Eliton, que foi vice-governador de Goiás na gestão de Marconi. O passado, porém, não é encarado como empecilho para o vereador Mauro Rubem, que vê a aliança com bons olhos. “Entendo que é natural e evolutivo estarmos próximos ao PSB em Goiás, até pela figura do presidente, deputado Elias Vaz. Mesmo pessoas que colaboraram com governos anteriores, como Eliton, fazem uma autocrítica e são bem-vindas a um projeto maior”, comenta.
De acordo com os petistas ouvidos pelo Jornal Opção, por outro lado, a mesma abertura não existe com o PSDB. Na verdade, conforme Mauro Rubem, o que acontece é um movimento contrário. “Não tenho visto essa opinião fortalecida dentro do PT. Para a gente isso não é bom. Dentro do projeto de reconstruir um país, não tem como se aliar com quem deixou Goiás como está”, explica. Rubem ainda cita diálogos próximos com o deputado estadual Antônio Gomide (PT), com quem garante compartilhar a opinião.
No mesmo alinhamento, Rubens Otoni cita o projeto nacional do PSDB para justificar o distanciamento da legenda. “O PSDB está construindo com o MDB e com o União Brasil uma candidatura que chamam de terceira via, com o compromisso de apresentar candidato próprio para a presidência. A frente que queremos construir é para apoiar Lula”, esclarece. “Não existe diálogo com o PSDB em nível nacional, nem em nível estadual”.
Com as portas supostamente fechadas para Marconi, o PT segue defendendo o nome do ex-reitor Wolmir Amado como pré-candidato ao governo e líder de chapa. “Para demonstrar um projeto sem vínculos com o passado, é o professor Wolmir Amado. Se pessoas que fizeram autocrítica querem compor chapa com o PT, é para fazer uma reprodução nacional de aliança, mas não para encabeçar”, defende o vereador Mauro Rubem.
O perigo mesmo, mora ao lado que é o bolsonaro, por isso é melhor uma união nacional para derrota-lo divergências na politica é normal, mas nesse caso elas precisam ser superadas, em defesa da nossa tão vilipendiada e frágil democracia, as forças armadas brasileiras no mundo globalizado e com esse posicionamento uma hora ou outra vão ser empurradas pro pé da parede, basta os estados unidos serem contrariados pelo o apoio do Brasil a Rússia aí a cobra vai fumar.