O Partido dos Trabalhadores (PT) começou a dar os primeiros passos para tentar conquistar o segmento evangélico nesta sexta-feira, 11, após decidir que o ministério que cuidará dos Direitos Humanos manterá o termo ‘Família’ na nomenclatura oficial. O público é conhecido por ser um ferrenho apoiador do derrotado Jair Bolsonaro (PL).

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos ganhou esse nome durante o governo do atual mandatário. Na reunião do conselho político da transição, realizada nesta sexta, a senadora Eliziane Gama (Cidadania) informou aos participantes que ouviu cobranças de lideranças evangélicas que apoiam Lula e que gostariam de receber um primeiro aceno por parte do novo governo.

O pedido, conforme a senadora, foi acolhido pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Ela afirmou ainda que nenhum dirigente partidário manifestou contrariedade à sugestão.