Deputado do PMDB retorna à Casa em 2015 e avalia que novos integrantes vão entrar com “muita firmeza” no próximo mandato

Deputado Ernesto Roller volta ao Poder Legislativo em 2015 | Foto: Fernando leite/Jornal Opção/Arquivo
Deputado Ernesto Roller volta ao Poder Legislativo em 2015 | Foto: Fernando leite/Jornal Opção/Arquivo

O deputado eleito Ernesto Roller (PMDB) afirmou ao Jornal Opção Online que o baixo número de parlamentares oposicionistas eleitos não será problema para a atuação da oposição na Assembleia Legislativa na próxima legislatura.

“Digo particularmente por mim. Sou um homem forjado pelo embate. Não tenho esse receio. Numericamente a base é maior, como acontece sempre, mas é uma oposição que vem com muita firmeza”, avaliou, se referindo à apreciação de projetos do Poder Executivo.

Destacando que o PMDB na Casa é adversário aberto do governador Marconi Perillo (PSDB), o peemedebista realçou que, certamente, ele e seus pares farão um trabalho de fiscalização e cobrança dos atos do governo. “Sobretudo, buscando levar às forças políticas o reclame da nossa sociedade, que precisa ter vozes para esse trabalho. Sabemos que a base do governo é muito cordata e gentil. Até quando [o governo] erra, ela aplaude, sem autonomia para ação”, criticou.

[relacionadas artigos=”24381,24400″]

Ex-secretário de Segurança Pública do Estado, Ernesto Roller disse ainda que não vai segmentar sua atuação no parlamento. “A cobrança será em todas as áreas, a população precisa e espera que as vozes se levantem na defesa de seus interesses.”

Bancada

Em 2014, o PMDB estará representado por cinco deputados por um grupo experiente. Paulo Cezar Martins (54.629 votos) e Bruno Peixoto (37.826 votos) vão cumprir o segundo mandato. Já Adib Elias (36.732 votos) e José Nelto (28.042 votos) retornam ao plenário, assim como Ernesto Roller.  A bancada somou 182.204 votos em outubro. O primeiro suplente do PMDB é Wagner Siqueira.

Reforçam o grupo de oposição os petistas Luis Cesar Bueno, Humberto Aidar — reeleitos — e os novatos Adriana Accorsi e Renato Castro. Major Araújo (PRP) também vota contra o governo.