Segundo deputado federal e presidente do PSL Goiás, delegado Waldir, partido quer a construção de uma chapa majoritária para 2022

Deputado federal, delegado Waldir | Foto: Fernando Leite

O presidente Jair Bolsonaro chega ao último dia do mês de maio sem definir em qual partido ingressará. Ele chegou a dizer que estava de diálogo com o PP, porém, enfrenta certa resistência da sigla assim como de outros partidos.  Com a possibilidade de Lula participar das disputas de 2022, lideranças do Centrão tem cogitado a volta de Bolsonaro  ao PSL de Luciano Bivar, que tem a maior bancada na Câmara.

O deputado federal  e presidente do PSL Goiás, delegado Waldir disse ao Jornal Opção, que o partido busca a construção de uma chapa majoritária para 2022 e que a possibilidade de retorno à sigla do presidente Jair Bolsonaro, atualmente sem partido, será uma decisão coletiva do grupo partidário.

“Essa decisão passa pela Executiva do partido, pelos deputados federais e senadores. É uma decisão colegiada. Aguardamos a oficialização dessa manifestação que não sei se já aconteceu ou não, para essa tomada de decisão do grupo. Não se faz política sozinho, as vontades individuais não devem se sucumbir as vontades coletivas e partidárias. Depende da votação da maioria”, pontua.

Na avaliação de Waldir, as mesmas alegações que o PP faz, são as mesmas do PSL. “O PSL quer ter entre as suas prioridades a eleição de deputados federais e senadores, então, as mesmas prioridades do PP são as prioridades do PSL também. Mas, muitos partidos gostariam de ter o presidente, tem os pontos negativos e os pontos positivos e quem decidirá isso será o colegiado do partido”, salienta o deputado.

Para as eleições do ano que vem, o parlamentar goiano reforça que  a sigla quer a construção de uma chapa majoritária. “O PSL quer uma vaga majoritária considerando o protagonismo do partido. O PSL busca uma chapa majoritária e estamos construindo nossa chapa de deputados estaduais, federais e senadores”, conclui.