Oxford: Redes Sociais afetam a saúde mental de adolescentes
15 outubro 2024 às 21h00
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A Universidade de Oxford, no Reino Unido, disponibilizou o maior estudo sobre saúde mental de adolescentes já feito até o momento. A pesquisa revela que o uso de redes sociais por jovens está diretamente ligado à níveis mais altos de ansiedade e depressão.
De acordo com o estudo, 60% dos jovens entre 16 e 18 anos passam entre duas e quatro horas por dia online, seja em sites, jogos ou redes sociais. Os piores casos observados descrevem até oito horas diárias na rotina do adolescente. As plataformas mais usadas nessa faixa etária são: Instagram, Snapchat, TikTok, WhatsApp e YouTube.
Ainda de acordo com a pesquisa, a saúde mental das meninas é mais abalada pelo uso das redes sociais do que a dos meninos. Isso ocorre porque relatam problemas de saúde mental com mais frequência. Os pesquisadores acreditam que isso acontece pois podem ter a autoestima baixa graças as comparações com imagens e idealizações do ambiente online.
Até 2023, mais de um milhão de crianças contavam com serviços financiados pelo NHS (Serviço Nacional de Saúde) no Reino Unido. O número mais do que dobrou quando comparado com os dados entre 2016 e 2017.
Além disso, os tratamentos mais frequentes envolvem saúde mental, dificuldades para aprendizagem e autismo.
A pesquisa aconteceu ao longo de 10 anos, com mais de 50.000 jovens de 11 a 18 anos de idade em todo o território do Reino Unido. Dessa forma, pretendem estruturar o “mapa único de saúde mental” da população adolescente do Reino Unido.
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