Manobra da gestão Iris para evitar arquivamento do projeto na CCJ causou revolta entre parlamentares e servidores

Previsão pelo arquivamento é do vereador Jorge Kajuru (PRP) | Foto: Alberto Maia / Câmara Municipal de Goiânia

A manobra arquitetada pela gestão do prefeito Iris Rezende (MDB) juntamente com a presidência da Câmara de Goiânia para impedir o arquivamento da reforma da Previdência municipal na Comissão de Constituição e Justiça causou revolta entre parlamentares e servidores, durante sessão na manhã desta terça-feira (4/9).

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Presidente da Casa, Andrey Azeredo resolveu avocar o projeto, juntamente com dezenas de outras matérias, após reunião com o prefeito, sob a justificativa de que as propostas estariam paradas nos colegiados. Com isso, as matérias deixam as comissões para serem votadas diretamente em plenário.

A medida causou estranheza e questionamento por parte de vereadores. Eles lembraram que o parecer do relator do projeto na comissão, vereador Wellington Peixoto (MDB), chegou a ser publicado no site da Casa, mas logo depois retirado.

“Esta é a primeira vez na legislatura que se faz avocação e envolve justamente o projeto do IPSM, isso é muito suspeito”, asseverou a vereadora Priscilla Tejota (PSD), durante a sessão.

Ao endossar o embate com o Paço, o vereador Jorge Kajuru (PRP) chegou a mensurar o resultado da votação e contabilizou maioria para arquivar o projeto. “19 vereadores já afirmaram que vão votar pelo arquivamento. Já somos maioria e vamos publicar os nomes”, asseverou.

Com a apreciação na CCJ avocada, é provável que matéria ocorra ainda nesta semana em plenário.