Novas regras para aposentadoria em 2025: o que muda e como planejar

Em 2025, começam a valer novas regras para solicitar a aposentadoria, com base na reforma da Previdência de 2019, que introduziu mudanças anuais. No entanto, o cálculo da aposentadoria não sofreu alterações. Segurados do INSS que estavam próximos de atingir os requisitos para aposentadoria devem conferir, em 2025, se já os cumpriram.

Entre as principais mudanças, a regra do pedágio de 50%, que exigia trabalhar metade do tempo restante até a aposentadoria após a reforma, já não se aplica, a menos que o cidadão tenha cumprido as condições até 2019. Outra alteração significativa foi o aumento gradual da idade mínima para aposentadoria por idade das mulheres, que chegou a 62 anos em 2023.

Regras de transição:

• Pedágio de 100%: Segurados que estavam próximos de se aposentar em 2019 devem trabalhar o tempo faltante mais o mesmo período de trabalho adicional (100%).
• Pontos: A aposentadoria será concedida ao atingir a pontuação mínima, que em 2025 será 102 para homens e 92 para mulheres, com a pontuação subindo até 105 para homens e 100 para mulheres em 2033.
• Idade mínima: Exige que homens tenham no mínimo 35 anos de contribuição e mulheres, 30 anos, com idades mínimas de 64 anos para homens e 59 anos para mulheres em 2025, subindo meio ponto a cada ano.

Aposentadoria dos professores:

Eles podem optar por transições por pontos ou por idade mínima, com condições mais favoráveis. Em 2025, a idade mínima será 54 anos para mulheres e 59 para homens, com tempo de contribuição mínimo de 25 anos para mulheres e 30 para homens.

O valor da aposentadoria agora considera todos os salários de contribuição desde 1994, sem descartar os menores. O cálculo leva em conta 60% da média salarial mais 2% por ano acima de 15 anos de contribuição para mulheres e 20 anos para homens.

Quem cumpriu as condições até 2024 pode se aposentar pelas regras anteriores, desde que consiga comprovar com documentos contemporâneos.

A decisão de adiantar ou adiar a aposentadoria deve ser bem planejada, pois a reforma incentiva o adiamento para garantir um benefício maior no futuro.

Em resumo, as novas regras introduzem idade mínima e exigem mais tempo de contribuição, mas também oferecem transições mais flexíveis para quem está mais perto de se aposentar.

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