Neyde Aparecida nega desvios na merenda escolar em Goiânia
16 maio 2015 às 13h10
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Secretária municipal de Educação diz que não há irregularidades e que apenas perdeu prazo para enviar documentos à Câmara
A secretária municipal de Educação, Neyde Aparecida (PT), negou qualquer hipótese de desvios na merenda escolar em Goiânia. Em entrevista ao Jornal Opção Online, ela garantiu que o problema na entrega da documentação à Câmara Municipal não passou de uma “perda de prazo”.
“Realmente as solicitações chegaram a mim, encaminhei ao departamento competente, mas acho que os responsáveis por fazer o levantamento não se atentaram ao prazo”, explica a secretária.
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De acordo com Neyde Aparecida, todas as planilhas foram levantadas e encaminhadas à Câmara já nesta semana. “Assinei o requerimento para envio da documentação na última quinta-feira (14/5). Não há nenhuma irregularidade”, afiançou.
Ao explicar o caso, a secretária informa que a SME obedece a todas as normas do Ministério da Educação e que o cardápio é desenvolvido por uma nutricionista. “Ela seleciona os alimentos e nós compramos por meio de licitação. É tudo dentro da lei”, complementa.
No que diz respeito à distribuição dos produtos para as escolas, Neyde relata que há dois procedimentos distintos. Os alimentos não-perecíveis são entregues pela própria secretaria, ao passo que os perecíveis, como verduras e frutas, vão direto dos fornecedores, para, inclusive, “garantir que estejam sempre frescos”.
A resposta da Secretaria Municipal de Educação (SME) vem após a publicação da matéria que mostra que a responsável pela pasta pode ser acionada judicialmente por não ter entregue relatórios referentes a emissão de notas fiscais da compra e o caminho da distribuição de produtos para confecção de merendas escolares de Goiânia.
De acordo com denúncia feita ao vereador e presidente da Comissão de Constituição de Redação e Justiça (CCJ) da Casa de leis, Elias Vaz (PSB), a irregularidade estaria ocorrendo de forma global na Rede de Ensino de Goiânia a partir do Departamento de Alimentação Educacional (Dale), central responsável por adquirir os materiais.
Em face das informações, o parlamentar solicitou à SME, no dia 15 de abril, os dados. No entanto, não obteve resposta. Outro documento foi encaminhado na última terça-feira (12/5).