Médico PhD em neurociências pela Califórnia University, Fabiano de Abreu Agrela explica que o chocolate traz uma “complexa experiência cerebral”. “Ele interage com o cérebro de maneiras surpreendentes, influenciando desde neurotransmissores até o nosso comportamento.”

Estudos apontam que o chocolate ativa diferente áreas cerebrais e pode ser percebido como agradável ou desagradável. “Isso mostra a intricada relação entre comida e percepção,” aponta Agrela.

Líder do Centro de Pesquisa e Análise Heráclito (CPAH), Agrela conta que pesquisas destacam efeitos neuromoduladores e neuroprotetores dos flavonoides do cacau. Esse efeito, segundo o médico, pode gerar benefícios para a função cerebral responsável pela aprendizagem e memória.

Além disso, o consumo regular do produto tem relação direta na cognição ou saúde cardiovascular em curto prazo, o que geralmente leva a questionamentos sobre os supostos benefícios cognitivos do chocolate.

Uma das grandes preocupações do consumo do chocolate é com a exposição ao chumbo, provocado devido à sua produção. “O chocolate pode ser um aliado para a saúde cerebral e cognição, mas como tudo na vida, o equilíbrio é chave.”

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