Todas as cinco finalistas não atenderam às exigências estabelecidas. Fim do processo não atrasará implantação na regional de Anápolis 

Secretária Raquel Teixeira com integrantes da comissão que avalia as OSs | Foto: Alexandre Parrode
Secretária Raquel Teixeira com integrantes da comissão que avalia as OSs | Foto: Alexandre Parrode

A secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira, anunciou, na manhã desta quarta-feira (23/3), que nenhuma das cinco finalistas no processo de escolha da Organização Social que vai gerir as 23 escolas da regional de Anápolis foi aprovada.

Sendo assim, a Seduce confeccionará um novo edital, que deve ser aberto nas próximas semanas. Ao todo, 20 OSs estão habilitadas a participar do processo para a gestão compartilhada na Educação de Goiás.

No chamamento que acabou sem uma escolhida, dez foram qualificadas para as próximas fases. No entanto, uma acabou desistindo e outras quatro foram inabilitadas por falta de documentação. Sobraram as cinco que concorriam — mas todas foram rejeitadas.

“A partir de segunda-feira teremos a comissão reorganizada para começar o novo processo. Tínhamos que construir um modelo que não existe e, neste sentido, nosso trabalho é pioneiro”, justificou Raquel Teixeira.

O novo edital, segundo a secretária, não será menos rigoroso que o primeiro e tampouco “afrouxará” as exigências: “Talvez mais direcionado à região. Vejo que foi um aprendizado, vai ser adaptado, atualizado, mas com as mesmas diretrizes”.

A expectativa de implantação da OS na regional de Anápolis — que é composta por 23 escolas — é para agosto. “O novo chamamento não atrasará o processo de gestão compartilhada. Não temos um prazo, uma data prevista, mas acredito que no segundo semestre a OS qualificada deve começar a assumir a gestão das escolas”, completou.

A secretária fez questão de ressaltar a seriedade do governo de Goiás em todo o processo.

“Todas as sugestões feitas pelo Ministério Público de Goiás e o Ministério Público Federal foram esclarecidas e a constitucionalidade do processo ficou comprovada. O que está em jogo é o futuro do Estado, do Brasil. Futuro dos jovens que dependem da qualidade da Educação. Levamos muito a sério o que fazemos”, arrematou.