De acordo com presidente, alta dos alimentos deve-se ao auxílio emergencial e aumento na demanda dos consumidores

Foto: Marcos Corrêa/PR

Após forte alta sobre o custo de itens básicos para o consumidor, o presidente Jair Bolsonaro negou, nesta quinta-feira, 10, a possibilidade de interferir no preço dos alimentos.

“Eu não vou interferir no mercado, o que tem que valer é lei da oferta e da procura”, afirmou o presidente. “Ninguém quer interferir em nada, tabelar nada, isso não existe. A gente sabe que, uma vez interferindo, desaparece da prateleira e a mercadoria aparece no câmbio negro muito mais caro” completou.

Bolsonaro afirmou que conversou com o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, para autorizar que os serviços de Defesa do Consumidor questionem os supermercados sobre o aumento. O presidente disse ainda que decidiu, com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Tereza Cristina (Agricultura), que o país irá importar 400 mil de toneladas do grão sem imposto de importação. 

De acordo com o presidente, a alta dos alimento deve-se ao auxílio emergencial e aumento na demanda. “O pessoal começou a consumir um pouquinho mais, mas um pouquinho por milhões de pessoas ajudou a sumir o produto das prateleiras”, afirmou. 

(Com informações da CNN Brasil)