Com as fortes chuvas que vem atingindo não só Goiânia, mas também Aparecida de Goiânia, pontos de alagamento vem causando transtornos para a população. Em Goiânia, fortes enchentes que ocorreram nas últimas semanas geraram diversos pontos de alagamento, dificultando a locomoção de veículos e pedestres. Em Aparecida a situação não foi diferente.

Segundo documentos obtidos pelo Jornal Opção, Aparecida de Goiânia tem, hoje, 26 pontos de alagamentos observados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O problema, no entanto, não deverá ser resolvido em breve.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente de Aparecida, Pollyana Borges, a secretaria vem realizando o monitoramento dos pontos, porém, não é possível fazer um plano de drenagem. “Estamos encaminhando relatórios de vistoria diários para a Secretaria de Infraestrutura, mas não conseguimos montar um plano de drenagem por conta da situação que a Prefeitura está. A gestão [de Leandro Vilela] assumiu com uma dívida de R$ 500 milhões, o que dificulta”, afirmou.

Pollyana explica que, por conta da falta de recurso, não é possível fazer planejamentos. “Estamos fazendo esse acompanhamento diário e a prevenção. A Avenida Toledo, por exemplo, foi interditada e liberada por conta do risco de alagamento. Deveremos realizar alguns consertos definitivos após as chuvas”, relata.

Segundo o membro do grupo operacional de Defesa Civil de Aparecida, Juliano Cardoso, uma série de problemas fizeram com que Aparecida precisasse se preocupar com alagamentos. “O principal problema da cidade foi o crescimento desordenado. Isso aconteceu com a falta de políticas públicas de coleta de resíduos, que são carregados para as galerias pluviais e causam alagamentos. Além disso, a drenagem é insuficiente para o volume e a precipitação, dependendo do pico chuvoso”, afirmou.

“Outro ponto são as área de região muito plana, onde é difícil haver o escoamento necessário, e áreas mais baixas, que formam grandes enxurradas, que são regiões habitadas”, completou.

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