Mulher com gigantomastia remove 10 kg de mama em cirurgia
08 novembro 2024 às 19h32
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A jovem Thaynara Marcondes, de 21 anos, estudante de pedagogia de Mandirituba, na Região Metropolitana de Curitiba, enfrentou uma experiência angustiante ao perceber um crescimento acelerado e anormal dos seios.
Diagnosticada com gigantomastia, condição rara que provoca o crescimento exagerado do tecido mamário, Thaynara viu cada mama atingir cerca de cinco quilos, causando desconforto físico e emocional. A reportagem foi publicada inicialmente pelo G1 Paraná.
A situação se tornou preocupante em fevereiro, quando sua tia notou o crescimento anormal. Em poucos meses, Thaynara passou de camisetas tamanho médio para peças sob medida, pois as opções do mercado já não eram suficientes para seu caso.
Além do impacto emocional, o aumento dos seios causava dores constantes nas costas, ombros e pescoço, além de limitar atividades do dia a dia, como ir à academia e segurar bebês – atividade comum em seu trabalho como auxiliar em um centro de educação infantil.
Em busca de ajuda médica, Thaynara consultou um mastologista, que inicialmente suspeitou de um possível câncer. Após diversos exames, o diagnóstico de gigantomastia foi confirmado, mas a causa exata da condição permanece desconhecida. Mesmo assim, a solução foi uma cirurgia complexa realizada em 25 de outubro, que durou quase 13 horas.
Com o apoio de doações, a estudante arrecadou os R$ 40 mil necessários para o procedimento. O cirurgião plástico responsável, Dr. Dayson Luiz Nicolau dos Santos, utilizou a “Técnica de Torek”, que consiste na remoção de grandes porções do tecido mamário, reimplantando aréola e mamilo.
O procedimento trouxe consequências: Thaynara perdeu a sensibilidade nos seios e a capacidade de amamentar. Nas redes sociais, Thaynara compartilha sua história, alertando outras mulheres sobre a gigantomastia e promovendo discussões sobre o impacto dessa condição.
Após a cirurgia, a estudante agora planeja retomar atividades antes inviáveis, como correr e ir à praia com biquíni. O Dr. Nicolau ainda monitora o caso, aguardando resultados de exames adicionais para entender melhor as causas do crescimento mamário exagerado.
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