O contrato foi firmado entre o Ministério da Saúde a empresa Precisa durante a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello

Vacina indiana Covaxin contra a Covid-19 | Foto: NOAH SEELAM / AFP

Foi identificado pelo Ministério Público Federal (MPF), indícios de crime na compra feita pelo Ministério da Saúde de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. O caso que até então vinha sendo apurado dentro de uma investigação que tramitava na esfera cível deve ser investigado na esfera criminal.

O contrato foi firmado entre o Ministério da Saúde a empresa Precisa, que representa o laboratório indiano Bharat Biotech para a compra da Covaxin, que totalizou R $ 1,6 bilhão. Segundo reportagem do O Globo, a procuradora da República Luciana Loureiro, em despacho assinado no dia 16 de junho,  disse que “a omissão de atitudes corretivas” e o preço elevado pago pelo governo pelas doses da vacina fazem com que o caso seja investigado na esfera criminal.

O documento firmado durante a gestão do ex-ministro Eduardo Pazuello, tem supostas irregularidades na contratação também investigadas pela CPI da Covid e pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Segundo dados a dose da Covaxin negociada pelo governo é a mais cara entre todas as que foram contratadas pelo Ministério da Saúde. Enquanto a dose da vacina pedida pela Oxford-AstraZeneca custa, em média, R$ 19,87, o governo aceitou pagar R$ 80,7 por dose da Covaxin.

*Com informações do O Globo