“Missão é fazer com que Goiás seja mais do que um pagador de folha”, diz vice-líder do governo
18 dezembro 2019 às 09h36
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Zé Carapô fala sobre divergências na base nesta reta final dos trabalhos na Alego
O vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Zé Carapô (DC), fez uma avalição ao Jornal Opção desta reta final dos trabalhos e das negociações para aprovação de matérias enviadas pelo Executivo. Para ele, 2019 foi um ano de trabalho exaustivo com o objetivo de colocar Goiás nos trilhos e de realizações.
“A gente sabe que algumas medidas amargas precisam ser tomadas, caso contrário o Estado vai se afundando e chegamos a um caos financeiro. Então é preciso tomar essas medidas de responsabilidade”, defende Carapô.
Segundo o vice-líder, o trabalho dos parlamentares da base na Alego é trabalhar em sintonia com o governo estadual para que o Estado tenha capacidade para investir e promover o desenvolvimento para o povo goiano. “A missão tanto do governador quanto da base é fazer com que Goiás seja mais do que um pagador de folha”, destaca o parlamentar.
Momento atual
Para ele, o diálogo tem dominado os debates na Assembleia nesta reta final. “Até porque dentro da base existem opiniões distintas e muitas vezes antagônicas, isso é natural. Temos representantes de servidores públicos, temos pessoas que acreditam no bem-estar social, outras no estado menor”, pondera.
“Determinadas medidas que são tomadas pelo governo despertam discussões para que no final cheguemos a um denominador comum. Um exemplo disso foi a retirada da alíquota progressiva. Outro exemplo foi a manutenção de alguns fundos especiais como o mineral e o fundo do Goiás Empreendedor, que ficaram por uma emenda minha”, observa.
Reta final
Ainda de acordo com Carapô, dá tempo de a Casa votar as matérias enviadas pelo Governo. “Se for necessário a gente vota final de semana, sábado, domingo. O importante é terminar esse ano com as matérias importantes aprovadas”, explica.
O deputado comentou também que a decisão do STF a respeito da necessidade de correção da LOA o pegou de surpresa. “Porém, se tivermos que aprovar a LOA novamente faremos isso sem problema algum. Ela pode, inclusive ficar para o próximo ano. A Loa para 2019 foi aprovada em janeiro deste ano. Isso não acarreta problemas”, conclui o deputado.