Marcos Abrão diz que não abrirá processo e defende Virmondes no PPS
18 agosto 2016 às 13h10

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Presidente metropolitano do partido havia classificado Virmondes como infiel e dito que decisão de apoiar Waldir não seria aceita pela legenda
O deputado federal e presidente estadual do PPS, Marcos Abrão, afirmou nesta quinta-feira (18/8) que não há possibilidade de o partido abrir um processo contra o deputado estadual Virmondes Cruvinel por infidelidade. A possibilidade foi levantada pelo presidente metropolitano do partido, Darlan Braz, na última segunda-feira (15) em entrevista ao Jornal Opção.
Virmondes Cruvinel comunicou, no último dia 9, a decisão de apoiar a candidatura de Delegado Waldir (PR) já que sua mãe, dra. Rose Cruvinel (PMN), aceitou ser vice do deputado. O PPS, entretanto, faz parte da coligação Uma Nova Goiânia, cujo candidato é Vanderlan Cardoso (PSB).
De acordo com Darlan, o deputado estadual seria infiel caso seguisse na decisão. O presidente metropolitano da legenda afirmou ainda que esteve na conversa entre Virmondes e Abrão e que “enquanto pessoa nós [Darlan e Marcos Abrão] entendíamos, mas que como dirigentes, não poderíamos aceitar como normal a posição dele” e que isso seria encarado como ato de infidelidade.
Na quarta-feira (17), Virmondes reforçou que seria incoerente não seguir ao lado da mãe, que o apoiou durante toda sua trajetória, e que até então não havia sido comunicado sobre a abertura de um processo. De acordo com o presidente estadual do PPS, a possibilidade não é real. “Não ouvi essa história [de processo] dentro do partido”, declarou.
Segundo Marcos, houve a conversa em que o colega explicou que as razões de seguir com Waldir e Rose e a situação foi completamente entendida pelo partido. “Claro que entendo o lado dele, é uma responsabilidade familiar”, pontuou. Agora, Virmondes trabalha pelo fortalecimento do PPS no interior, apoiando as candidaturas pelo interior do Estado e, na capital, segue ao lado da mãe.