Levantamento aponta que o tucano não teria dificuldades de vencer no primeiro turno, sendo que no segundo pleito também sairia vitorioso sob todos os possíveis adversários

Fotos: Fernando Leite | Jornal Opção
Fotos: Fernando Leite | Jornal Opção

A primeira pesquisa realizada após a retirada do nome de Iris Rezende do tabuleiro das pré-candidaturas foi realizada pelo Instituto Fortiori e publicada nesta segunda-feira (12/5) pelo jornal “Diário da Manhã”. O levantamento mostrou o que era aguardado com a jogada de toalha do líder peemedebista: o governador Marconi Perillo (PSDB) dispara e poderia vencer já no primeiro turno, minando os planos oposicionistas também em caso de segundo turno, em que o tucano sairia vitorioso sob qualquer um dos possíveis adversários –– pois teria uma diferença porcentual entre 19 e 27% (leia mais abaixo).

O resultado em que Vanderlan sobe para segundo e, consequentemente, Friboi conquista alguns pontos porcentuais, evidentemente, se deve à falta do nome de Iris Rezende para os entrevistados | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção
O resultado em que Vanderlan sobe para segundo e, consequentemente, Friboi conquista alguns pontos porcentuais, evidentemente, se deve à falta do nome de Iris Rezende para os entrevistados | Foto: Fernando Leite/Jornal Opção

Na espontânea, o nome de Iris é lembrado (6% das citações) e fica em segundo, atrás do tucano (17%), enquanto Friboi empata com o petista Antônio Gomide nos 2% de indicações, ambos em quarto. Vanderlan Cardoso (PSB) figura em terceiro, com 3%. O número de indecisos foi de 62%, o que representa amplo campo de atuação a todos os pré-candidatos. 7% responderam que votariam nulo ou branco caso o pleito fosse agora. A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 6 de maio e abrangeu todas as regiões do Estado, com mil entrevistados em 66 municípios.

Na estimulada, o governador Marconi Perillo alcança 43% e o peesebista Vanderlan Cardoso chega ao segundo lugar (18%), sendo que, sem a apresentação do nome de Antônio Gomide (PT), Friboi fica em terceiro pela diferença mínima de 1 ponto porcentual. Com o petista, que fica com 10%, Friboi permanece em terceiro, mas cai para 15% das intenções de voto.

O resultado em que Vanderlan sobe para segundo e, consequentemente, Friboi conquista alguns pontos porcentuais, evidentemente, se deve à falta do nome de Iris Rezende para os entrevistados responderem à pergunta “Este ano haverá eleição para governador. Se a eleição fosse hoje, em quem você votaria para governador de Goiás?”

Segundo turno

Em caso de segundo turno contra Friboi, a pesquisa aponta que Marconi venceria com 49% dos votos e o peemedebista conseguiria 29%. Contra Vanderlan, o tucano também sairia vitorioso com o mesmo porcentual, sendo que o pessebista teria 30% dos votos. A vantagem de Marconi subiria dois pontos porcentuais (51%) se o adversário fosse o petista Antônio Gomide, que receberia 24% dos votos. Neste sentido os dados reforçam que o maior desafio do ex-prefeito de Anápolis é mesmo se tornar mais conhecido até 5 de outubro.

Popularidade

A pesquisa Fortiori/DM aponta tendência de manutenção do ritmo de conquista de aprovação do governo Marconi. De acordo com o levantamento, o tucano teria 52% de aceitação do eleitorado goiano caso o pleito fosse agora, sendo que 35% seguem desaprovando sua gestão. 12% dos entrevistados se mostraram isentos quanto a este quesito, respondendo que não desaprovam nem aprovam o atual governo. 30% classificaram a gestão como regular e 1% não soube ou não quis opinar.

Conforme apontado pelos dados recentes do Fortiori, a entrada do nome de Antônio Gomide não alterou de maneira significante o cenário para as eleições majoritárias em Goiás.

Goiano recua em apoio à Dilma Rousseff

[relacionadas artigos=”3601″]

Como nos demais levantamentos feitos pelos mais diversos institutos de pesquisas pelo país, o Fortiori verificou queda entre os goianos na popularidade da presidente Dilma Rousseff, pré-candidata à reeleição. Somente 28% dos entrevistados confirmaram aprovação à petista enquanto os que rejeitam somam 40%. Outros 31% consideram o governo da presidente regular. Já a aprovação ao desempenho pessoal de Dilma à frente do país passou de 46% verificados pelo Fortiori em janeiro para 33% agora, enquanto os que a desaprovam somam 54% ante os 40% verificados anteriormente.

A pesquisa Fortiori/DM possui margem de erro de 3 pontos porcentuais para mais ou para menos com intervalo de confiança em torno dos 95%. O levantamento foi registrado no Tribunbal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) com a numeração 00032/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por 00102/2014.