Marconi e Paulo Garcia traçam força-tarefa para conter violência em Goiânia e região metropolitana

17 junho 2014 às 13h49

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*Colaborou Thiago Araújo
Ação conjunta será coordenada pelo vice-governador José Eliton (PP) e pelo secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita
De acordo com o governador Marconi Perillo (PSDB), a reunião com o prefeito Paulo Garcia (PT) na manhã desta terça-feira (17/6), conforme adiantado pelo Jornal Opção Online, serviu para a elaboração de plano de atuação conjunta entre Estado e município para conter avanços nos índices de violência na capital e região metropolitana. A conversa foi solicitada pelo tucano e ocorreu no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.
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Será iniciada na Grande Goiânia uma força-tarefa a ser coordenada pelo vice-governador José Eliton (PP) e pelo secretário de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, que desde a noite da última segunda-feira (16) acumula interinamente a pasta de Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus), após a exoneração de Edemundo Dias.
“Nós estamos preocupados com as manchas criminais em Goiânia. Eu e o prefeito identificamos os 15 bairros mais violentos de Goiânia e determinamos uma força tarefa para ajudar preventivamente”, disse Marconi, durante coletiva de imprensa após o encontro com Paulo Garcia, em solenidade em que foi assinado o contrato com a organização social que irá gerir o Centro de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq) de Aparecida de Goiânia, previsto para ser inaugurado no segundo semestre.
Comentando que atualmente as polícias Civil e Militar realizam um trabalho conjunto satisfatório de repressão, o governador reconheceu que falta “uma integração para buscar a redução gradativa de homicídios e outros crimes.” Segundo o governador, a Prefeitura de Goiânia atuará mais incisivamente junto à área social.
A ideia é potencializar, com apoio do governo estadual, as ações promovidas pelo município junto a moradores de rua e dependentes químicos, com vistas a reduzir o índice de violência em Goiânia, que sofreu alta nas duas últimas semanas –– com mais de 30 assassinados na capital e região metropolitana entre quinta-feira da semana passada e a madrugada de segunda-feira.