As menores não sabiam que estavam sendo abusadas, já que acreditavam que o padrasto as submetiam a tratamento espiritual

Um mãe foi condenada a 123 anos e 18 dias de reclusão, em regime fechado, por ter acobertado, durante anos, abusos sexuais praticados por seu marido contra suas duas filhas, quando ambas tinham menos de 14 anos.

Segundo os autos, as menores não sabiam que estavam sendo abusadas, já que acreditavam que o padrasto as submetiam a tratamento espiritual. Os crimes ocorreram entre 1996 e 2007, e a filha mais nova acabou engravidando.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) pediu a condenação da mãe que, em juízo, negou as acusações e disse que ficou surpresa ao saber que o neto era filho de seu cônjuge.

Na sentença, o exame de DNA apresentado comprovou que o filho da menor era mesmo de seu padastro. tem como genitor seu padrasto.

A prisão preventiva foi decretada e a ré encontra-se presa desde o dia 5 de dezembro. O padrasto não foi julgado pois já morreu. (Com assessoria do TJGO)