Policial militar deixou clínica em que estava internada e deve prestar depoimento na Depai
A mãe do adolescente de 14 anos que abriu fogo dentro da sala de aula em uma escola de Goiânia será ouvida ainda nesta semana, informou o delegado responsável pelo caso, Luiz Gonzaga.
A policial militar (a quem pertence a arma do crime) estava internada em uma clínica desde o dia do atentado, que deixou dois mortos e quatro adolescentes feridos, mas recebeu alta na última terça (24).
Segundo o delegado, a expectativa é que a oitiva seja realizada ainda nesta quarta (25) e no mais tarde nesta quinta (26) na Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai). A mãe ainda não foi contatada pela polícia.
O Jornal Opção tentou contato com a advogada da policial militar, mas não foi atendido.
O pai do garoto foi ouvido na Depai na segunda (23), mas não quis dar entrevista à imprensa.
Caso
A tragédia que chocou Goiânia e todo o País aconteceu na última sexta-feira (20) no Colégio Goyases, localizado no Conjunto Riviera, na capital goiana, quando um adolescente de apenas 14 anos abriu fogo contra os colegas de sala, matando dois e deixando quatro feridos.
O garoto, filho de policiais militares, usou uma pistola .40 e, segundo informações de colegas, sofria bullying e era extremamente introvertido.
Dos adolescentes feridos, um já recebeu alta e três permanecem internadas. Uma delas foi alvejada no pulso e recebe tratamento no Hospital de Acidentados. Outra adolescente, M.R.M, de 14 anos, segue internada em um leito de enfermaria do Hugo. O estado de saúde dela é regular, mas não há previsão de alta.
Nesta quarta-feira (25/10), a equipe médica do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) informou que a adolescente I.M.S., de 14 anos, ficou paraplégica. O comprometimento dos membros inferiores já havia sido diagnosticado quando a jovem foi admitida na unidade.
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