Especialista em marketing político, Janiel Kempers, comenta como será a caminhada de Ciro Gomes, rumo ao cargo mais importante do país
João Santana, que cuidará da imagem de Ciro, quer colocá-lo como “rebelde”. Foto: Adriano Machado/Reuters
Na última sexta-feira, 21, Ciro Gomes anunciou a sua pré-candidatura à presidência do Brasil no pleito de 2022. A partir disso, questionamentos sobre qual será o papel de Ciro num contexto em que há uma polarização entre Lula e Bolsonaro começaram a ser feitos. Para o publicitário e especialista em marketing político, Janiel Kempers, lideranças políticas veem a pré-candidatura de Ciro com cautela.
“Ciro enfrenta um desafio enorme, isso porque ele é visto por parte da esquerda com desconfiança e ele vai ser visto por parte da direita como um esquerdista escondido. Ao se propor como uma terceira via, essa desconfiança em algum momento vai o impedir de alavancar seu nome nas eleições de 2022”, avaliou Kempers. No anúncio da oficialização da pré-candidatura de Ciro, Carlos Lupi afirmou que “o PDT é Ciro, porque rebeldia e esperança estão no DNA deste que é o mais nacionalista e patriota de todos os partidos do Brasil”.
João Santana, marqueteiro que trabalhou com a ex-presidente Dilma Rousseff, assumiu a campanha de Ciro Gomes, do PDT, decidiu repaginar o candidato e apresentá-lo como um “rebelde”. Para Kempers, será uma forma de mostrar que o jeito explosivo de Ciro pode ser bom para o país. “A estratégia de João Santana é mostrar ao Brasil que esse lado explosivo de Ciro, tem mais lado positivo que negativo e que pode ser a saída para o país, principalmente para a economia”, pontua.
“Ciro é um candidato muito inteligente, junto a sua equipe irá potencializar assuntos importantes para o povo brasileiro, inclusive a revogação trabalhista”, finalizou o especialista, Janiel Kempers.
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