Tanto na Mista quanto em plenário, em 1ª votação, foi aprovada eleição antecipada da mesa diretora, que deve ocorrer na próxima semana

Vereador Lucas Kitão (PSL) | Foto: Transmissão ao vivo

Durante pequeno expediente na sessão plenária desta terça-feira, 21, o vereador Lucas Kitão (PSL) criticou o fato de a última reunião da Comissão Mista, que ocorreu nesta segunda-feira, 20, ter ocorrido às portas fechadas. Nela, foi aprovada resolução que antecipa a eleição da Mesa Diretora referente ao biênio de 2023 e 2024. A mesma foi aprovada hoje em primeira votação em plenário, com voto contrário apenas do pesselista.

De acordo com a emenda modificativa aprovada em primeira votação, o Artigo 7º da Resolução nº 026/1991 deve ser alterado para que “a eleição para a renovação da Mesa seja realizada em Sessão Especial após comunicação de até 48 horas antes, com a presença da maioria absoluta dos vereadores”. O projeto ainda cria o posto de quarto vice-presidente na mesa diretora e aumenta duas vagas da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) e da Comissão de Finanças. Esse aumento também promove aumento de membros da Comissão Mista.

“Muito se gasta aqui na casa para poder transmitir as sessões, os atos, o que é feito aqui, mas infelizmente, ou coincidentemente, não estava transmitindo. Uma alteração no regimento, que muda o rumo dessa casa aprovada às escuras? pra quê? com todo respeito, presidente Cabo Senna, pra quê?”, questionou o parlamentar.

Kitão ainda questionou o fato de que foi informado sobre o projeto de forma tardia, alegando que a matéria não se encontrava no sistema para ser consultada. “Por que não estava no sistema a tempo? Já é a segunda vez que eu venho te pedir. Estamos gastando milhares de reais pra modernizar a casa, por que esse tipo de projeto é o último a ir pro sistema? A emenda foi aparecer hoje cedo”, disse.

Ele também mostrou indignação por ter seu pedido de vista recusado, ao afirmar que precisava se inteirar acerca das alterações, uma vez que não havia sido informado previamente. “Vi colegas negando vista pra mim que acabei de ficar sabendo da matéria. Eu nunca neguei uma vista nessa Casa, porque isso é um direito básico. Vi grandes amigos me negando direito de tomar conhecimento da matéria. Estamos tratando de algo que não tem previsão na nossa Lei Orgânica. No artigo 70, inciso 1, diz que as eleições devem ocorrer de dois em dois anos. Vamos fazer as coisas as claras. Essa mudança capenga vai trazer problema para a Casa”, pontuou Kitão.

Após a fala de Kitão no pequeno expediente, Santana Gomes (PRTB) concordou com o parlamentar. O emedebista Kleybe Morais (MDB) chegou a discordar que a reunião havia sido transmitida, mas o presidente da Casa o corrigiu, afirmando que a ocasião chegou a ser gravada, mas que somente as reuniões que ocorrem nas salas de comissões são transmitidas.