A Defensoria Pública havia pedido a garantia da proteção da integridade física e psíquica, do suspeito de uma chacina em Ceilândia, no entorno do DF

Lázaro Barbosa | Foto: divulgação

O pedido apresentado pela Defensoria Pública para que Lázaro Barbosa de Sousa fique em uma cela individual, separado dos demais detentos, caso preso foi negado pela Justiça do Distrito Federal nesta terça-feira, 22. A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do DF pontuou que os pedidos são “deveras inoportunos,” porque “depende da concretização de fatos futuros e incertos”.

A Defensoria Pública havia pedido a garantia da proteção da integridade física e psíquica do assistido, com a alocação destas instalações seguras, se possível, sem ter que dividir cela com outros internos do estabelecimento prisional em caso de sua recaptura.

Outro ponto tido como incerto e que colaborou na decisão da juíza é de que ainda não se sabe se Lázaro Barbosa, caso preso, ficará no DF ou em Goiás, onde também está sendo procurado. “Uma velha máxima do Direito prescreve que a boa fé é presumida, enquanto a má fé deve ser provada a Defensoria Pública não trouxe perante este Juízo nenhum fato concreto que caracterizasse conduta indevida”, completou a magistrada.

As buscas pelo suspeito de uma chacina em Ceilândia, no entorno do DF, já estão no 14º dia. Lázaro já foi condenado por estupro, roubo e porte ilegal de arma de fogo, cumpriu pena até 2018, quando fugiu e não foi recapturado até hoje. Ele também cometeu uma série de crimes durante a fuga.

*Com informações do O Globo