Justiça acata investigação pela Lei Maria da Penha de homem que perseguia mulher
16 janeiro 2020 às 16h40
COMPARTILHAR
Caso conhecido pelo termo stalker foi registrado em São Paulo e é o primeiro do país investigado pela Lei
A revista digital Universa detalhou nesta quinta-feira, 16, a história por trás da ocorrência que se tornou a primeira investigação por caso de stalker pela Lei Maria da Penha. Do inglês, o termo stalker significa perseguidor.
Segundo a reportagem, um rapaz do Estado de São Paulo, que ainda não teve a identidade revelada, se interessou por uma vizinha. Sem ser correspondido, o homem passou a persegui-la, tanto por mensagens como presencialmente, chegando a ir aos lugares frequentados pela vítima.
As perseguições teriam começado ainda em 2013, quando a vítima tinha 13 anos e o stalker, 18, detalha a revista. Já atento aos passos dele, a família chegou a processá-lo, sendo sentenciado a pagar R$ 2 mil caso insistisse em tentar manter contato. Apesar da condenação, o rapaz seguiu mandando mensagens e chegou a enviar ameaças de morte com perfis fakes.
Em 2018, após cinco anos desde o inicio da perseguição, a justiça acatou que o caso fosse investigado pelo juizado de violência doméstica. A ocorrência é a primeira do tipo a ser enquadrada pela Lei. Com as medidas previstas no novo enquadramento, a expectativa da família é de que a moça receba mais segurança e de que o stalker seja impedido de procurá-la.