Redes sociais como Facebook, Instagram e WhatsApp são utilizadas para estimular eleitores a comparecerem às urnas

Larissa Paiva (de pé) discute situação eleitoral em Goiás com amigos pelas redes sociais | Foto: Humberto Martins
Larissa Paiva (de pé) discute situação eleitoral em Goiás com amigos pelas redes sociais | Foto: Humberto Martins

Um grupo de jovens de Goiânia está utilizando o aplicativo de conversas pelo celular WhatsApp para debater e se informar sobre o cenário político goiano. A justificativa de Larissa Paiva, de 19 anos, é a de que cansou da indiferença da sociedade sobre o tema. Filha de empresários, a jovem afirmou estar acompanhando as eleições de perto. O que a estimulou foram as manifestações de junho de 2013.

Colegas de faculdade, amigos e conhecidos virtuais estão entre os que discutem as pautas. Ressaltando não ter ligação com política, ela declara apoio à reeleição do governador Marconi Perillo (PSDB). Larissa estuda Arquitetura e Urbanismo na Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás) e procurou a equipe da campanha do tucano para falar sobre seu posicionamento.

É no grupo #GO45 que são publicadas as conversas e ele é o preferido pela estudante. “Alguns [candidatos] estão desconectados da realidade e não acompanham o avanço da sociedade moderna. Um Estado como Goiás, que está em ascensão, não pode parar no tempo”, avaliou. Aqueles que optam por votar nulo ou em branco são questionados. “Só porque a pessoa acha que está se abstendo de escolher alguém não significa que alguém não será escolhido”, pontuou.

Outras redes

O Facebook e o Instagram também são utilizados como centro de troca de ideias. Na primeira, Larissa confessa ser mais difícil trabalhar por conta do que classificou como “enxurrada de baboseiras de informações falsas”. Na outra, os resultados têm sido promissores com o uso de imagens do governador.

Larissa dá de ombros para àqueles que a rotulam e criticam. Para a universitária, a intenção não é só convencer e conquistar votos para o governador, mas ainda mostrar para os jovens e a sociedade em geral que o voto é o exercício da democracia — e não obrigação.