Jornalista da Veja é acusada de plágio de 65 matérias
23 junho 2015 às 15h27

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Sindicato do Paraná concluiu que Joice Hasselmann usou, em seu blog pessoal, conteúdo produzido por 42 jornalistas. Notícias foram coletadas em menos de um mês de análise

A jornalista Joice Hasselmann, hoje apresentadora do Veja.com, foi acusada pelo Sindicato dos Jornalistas do Paraná (SindijorPR) pelo plágio de 65 matérias de 42 profissionais. A decisão foi tomada após a publicação de um parecer do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros (CEP), que analisou notícias publicadas entre 24 de junho e 17 de julho de 2014.
Jornalistas de vários veículos apresentaram a denúncia ao CEP, que investigava o caso desde então. Esta é a primeira vez que uma jornalista é punida por plágio no Paraná. As notícias plagiadas foram publicadas no site que ela mantinha, chamado Blog da Joice.
A profissional será impedida de integrar o quadro profissional do SindijorPR, não podendo, portanto, usufruir dos benefícios e serviços da categoria. Em sua página no Facebook, Joice postou um texto em que crítica e desqualifica a decisão do que chamou de “inútil sindicato da ‘catigoria’ do Paraná”. “Não sou filiada ao sindicado porque eu nunca quis. Querer me punir me impedindo de integrar esse sindicato é elogio”, disparou.
O processo será encaminhado ainda à Federação dos Jornalistas (Fenaj), para que o Conselho Nacional de Ética analise o caso e aplique as punições devidas. Além de poder sofrer sanções aplicáveis pela Fenaj, Joice pode ainda sofrer processos civis pela prática de plágio.
Citando os cargos que já ocupou e destacando sua dedicação ao trabalho, Joice afirmou que a acusação de plágio é mentirosa. E disparou contra os jornalistas que a denunciaram, chamando-os de “arrogantes e incompetentes”. “Enfrentem meus advogados seus sanguessugas”, provocou.
Segundo informações do próprio Sindicato, Joice não apresentou defesa. Joice negou não ter respondido às tentativas de contato do órgão: “Também é mentira que tentaram contato comigo. Meus telefones continuam os mesmos”, afirmou. “Meu advogado tentou ter acesso ao processo e claro o nobre sindicato não entregou”, denunciou ela.
Confira na íntegra a resposta da jornalista:
A escória do jornalismo só podia estar num sindicato ligado a CUT. Minha resposta aos vira-latas: Retournez a la Merde!
Caros amigos vamos pensar numa equação nefasta. Imagine o produto do ócio de gente frustrada aliado ao pseudo intelectualismo (ignorância, burrice, estupidez e sobretudo má-fé). Imaginou? Ruim né? Mas tudo pode piorar.
Junte a mistura preguiça, inveja, uma boa dose de canalhice e para finalizar empacote tudo num sindicato sem vergonha ligado à CUT. Voilá! Temos aí o Sindicato dos Jornalistas do Paraná que consegue ser boi de piranha e ao mesmo tempo um ativista da imbecilidade.
Estou sendo dura? Será? Bem, eu nunca acreditei nessa gente e nunca paguei um centavo para essa gente encostada ficar fingindo que luta pelos direitos dos trabalhadores jornalistas. Por sorte, essa corja de hoje é menos inteligente. Sim, sorte, afinal um sindicalista inteligente e amoral pode destruir o Brasil. Veja o que aconteceu com Lula no poder. Deus nos livre!
Hoje esses sindicalistas de araque, travestidos de jornalistas, são do baixo clero mas mesmo assim eu vou dar uma chance e uma moralzinha pra essa turma de desocupados.
Mas qual é o motivo de tanta ira, Joice Hasselmann?
Eu vou contar amigos. Recebi um link de um post do Sindijor- PR ou melhor, sindijor com letra minúscula mesmo, (o inútil sindicato da “catigoria” do Paraná) dizendo que uma Comissão de Ética (ética????? Sim, eu sei é risível, mas é o nome) me condenou por plágio. Oi??!!! Toc-toc!!!! Beberam???? Fumaram alguma coisa esquisita??? Bem, até pode efeito de algo além da malandragem, mas a gênese da palhaçada caríssimos, é a velha sacanagem mesmo. Do tipo que essa gentinha gosta. Fizeram uma reunião na surdina porque 23 profissionais tiveram um surto e resolveram acordar um dia e ir ao sindicato porque essa pessoa tão malvada como eu fez carreira em cima do belo trabalho de operários padrão do jornalismo paranaense. Ohhhh, Jè suis désolèè. Eles têm toda razão! Essa que vos escreve é mesmo uma despreparada. A história comprova. Enquanto boa parte dessa gente se reunia para fazer nada, para tomar umas e outras nos botecos pé sujos da vida, eu, vejam só, trabalhava. Não se ofendam. Eu sei que a palavra “trabalho” dói, mas eu tenho essa mania condenável por vocês. O que se pode fazer?
O fato é que enquanto intelectuaizinhos de meia tigela fingiam fazer alguma coisa eu já estava no ar e desde o primeiro ano de jornalismo. Sim, eu trabalhava e estudava. Que horror! No terceiro ano de faculdade cometi o pecado mortal de conseguir ser diretora de uma afiliada da principal rádio jornalística do Brasil. Que erro o meu. Como eu fui capaz de tamanha traição? Eu devia mesmo é ter me juntado a um bando de vira latas e sair por aí fazendo piquete, greve na universidade ou qualquer coisa bem inútil para a sociedade.
Os dias se passaram, os anos se passaram e os grandes profissionais indignados continuam indignados, hoje ilustres desconhecidos, mas o trabalho genial dessa gente brilhante teria sido o motivo da minha carreira seguir em frente. Ahhhh, vão se catar bando de canalhas! Eu, diferente de vocês seus parasitas, trabalho 15 horas por dia e não fico enganando em redação durante 5 horas ( para aquele poucos que tem emprego, né). Tenho vergonha de gente assim. Fui diretora da CBN, diretora da Bandnews, a colunista de política mais influente do Paraná, comandei o colunismo político da Record, tenho mais de uma dúzia de prêmios e vocês? Responde aí! Poucas vezes vi uma atitude tão tão baixa. Bando de mentirosos. Para se ter uma idéia, quando essa conversa fiada apareceu meu advogado tentou ter acesso ao processo e claro o nobre sindicato não entregou. Fez tudo na surdina, por debaixo do pano, sem ouvir o contraditório e para ganhar uns minutinhos de atenção fez uma nota e espalhou para os blogs sujos e afins. Os patrões gostaram, companheiros? Ah, também é mentira que tentaram contato comigo. Meus telefones continuam os mesmos. É uma atrás da outra.
Eu, Joice Hasselmann sou pessoa jurídica, dona do meu nariz, não pago pedágio para essa corja e não me dobro a essa gentinha ligada à CUT. Eu NÃO sou filiada ao sindicato porque eu nunca quis. Querer me punir me impedindo de integrar esse sindicato é elogio. Vocês são invejosos, arrogantes e incompetentes. Arregacem as mangas e trabalhem!
O que eu tenho a dizer sobre isso: vão para o diabo!! Aos senhores, as batatas! E enfrentem meus advogados seus sanguessugas. Se ainda não entenderam vou ajudar: “Allez a la Merde! Ou se preferirem “Retournez a la Merde”. (Usa o google aí).