Ipasgo conclui projeto para inclusão de pais como dependentes no plano de assistência
01 julho 2020 às 18h17

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Alterações atendem às demandas dos servidores públicos, que tiveram esse direito retirado no ano de 2011
O presidente do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo), Silvio Fernandes, concluiu projeto que prevê a inclusão de pais como dependentes no plano de saúde. A medida atende solicitação do governador Ronaldo Caiado para a ampliação do acesso ao sistema de saúde no Estado.
O documento foi entregue nesta quarta-feira, 1.º de julho, e será enviado para avaliação na Secretaria da Casa Civil e depois seguirá para apreciação da Assembleia Legislativa. O projeto de lei para a alteração no Sistema de Assistência à Saúde dos Servidores é de competência do poder executivo.
Seguindo as determinações do governador Ronaldo Caiado, a gestão do Ipasgo elaborou um projeto que permitirá a inclusão de pais, filhos maiores de 18 anos, netos, bisnetos, genros e noras como dependentes.
Os dependentes poderão ser inscritos mediante pagamento de mensalidade individual indicada em tabela atuarial, em valor correspondente à faixa etária e ao padrão de acomodação durante internação hospitalar.
Essas alterações atendem às demandas dos servidores públicos do Estado, que tiveram esse direito retirado no ano de 2011, pelo governo passado. Desde o início do mandato, o governador Ronaldo Caiado, tem orientado suas equipes a trabalhar pela descentralização dos serviços de saúde e pelo fortalecimento das redes de atendimento em todo o Estado.
O presidente do Ipasgo, Silvio Fernandes, diz que a ampliação das categorias de dependentes do plano só foi possível graças à recuperação financeira alcançada ao final do ano passado. Após ajustes de contas e medidas modernas de gestão, o Ipasgo fechou 2019 com superávit de cerca de R$ 60 milhões.
Ao total, houve um crescimento positivo na receita de 26% e as despesas operacionais foram reduzidas em 12%. Um resultado inédito nos últimos cinco anos, já que, desde 2014, o instituto estava com as contas anuais negativas.
Fernandes explica que o cenário inicial de 2019 era sombrio. Em janeiro, o órgão, comparativamente, estava gastando, por mês, R$ 10,5 milhões a mais do que era arrecadado. “A projeção inicial para 2019 era de crescimento do déficit, caso medidas modernas de gestão não fossem aplicadas. No entanto, tomamos medidas sérias e transparentes e conseguimos reverter esse quadro”.
Ele reforça que, atualmente, o Ipasgo atende cerca de 625 mil pessoas, e os principais objetivos desta gestão foram recuperar as finanças, ampliar o acesso aos serviços e dar mais transparência e eficiência aos atos públicos. “Alcançamos nossos propósitos, pela primeira vez em cinco anos, o instituto saiu do vermelho, ampliamos a rede de atendimentos, criamos novos projetos, como o Ipasgo Clínicas, e agora estamos retomando os direitos dos nossos usuários, ampliando o acesso aos dependentes.”