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O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 prevê um aumento de 37,8% nos investimentos em infraestrutura e zeladoria urbana em relação ao ano anterior. Segundo o documento, a meta financeira para o setor é de R$ 895,4 milhões, o que representa 8,74% da receita total do município. Entre as prioridades listadas no documento estão a ampliação da iluminação pública, a limpeza urbana, obras de pavimentação e intervenções urbanas em geral.

A ampliação dos investimentos segue a promessa do prefeito Sandro Mabel (UB), feita em dezembro do ano passado. Em entrevista ao Jornal Opção, ele contou que vai ampliar os investimentos na capital a partir do segundo ano de mandato. “Em 2026, pretendo investir R$ 1 bilhão em obras por ano. Em dois anos, Goiânia vai ser a capital modelo em transporte público do país, que comandará o trânsito”, declarou o gestor.

Ao mesmo tempo, o setor de trânsito e transporte também apresenta crescimento, com um aumento de 29,1% na meta de 2026, que passa a R$ 413 milhões. A previsão reforça os investimentos em mobilidade urbana, melhoria das vias e expansão do transporte público. Entre as ações previstas estão a revitalização do sistema viário, a priorização da circulação de ônibus em vias arteriais da cidade e a concessão de subsídios.

A saúde segue como o setor com maior volume de recursos, com previsão de R$ 2 bilhões, representando 19,62% da receita municipal na meta financeira. A educação aparece logo em seguida, com R$ 1,74 bilhão (17,04%). Juntas, as duas áreas concentram mais de 36% de todo o orçamento do município para o próximo ano.

Outro destaque é a área de tecnologia e inovação, que terá o maior crescimento proporcional do ano: 55,1%. O investimento saltará de R$ 35 milhões em 2025 para R$ 54,2 milhões no próximo, com foco na digitalização dos serviços públicos, modernização administrativa e implantação de soluções tecnológicas na gestão municipal.

Plano Plurianual (PPA)

Já no projeto do Plano Plurianual (PPA) de Goiânia para o período de 2026 a 2029, as metas de receitas totais estão previstas para crescerem de R$ 10,25 bilhões em 2026 para R$ 11,52 bilhões em 2029. As despesas totais acompanham esse crescimento, ficando ligeiramente abaixo das receitas ano a ano. No total, as despesas somam aproximadamente R$ 43,14 bilhões no período, passando de R$ 10,24 bilhões em 2026 para cerca de R$ 11,52 bilhões em 2029.

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