Investigado por estupro, professor da UFG é suspeito de improbidade administrativa
09 junho 2017 às 12h54

COMPARTILHAR
Além de apurar possível crime sexual, Ministério Público Federal (MPF) também quer saber se ele está usando estrutura da universidade para dar aulas particulares
O Ministério Público Federal (MPF) em Rio Verde instaurou um inquérito civil para investigar a possível ocorrência de improbidade administrativa praticada por um professor que, atualmente, já é alvo de inquérito no MPF por denúncia de estupro. O caso foi tornado público quando uma professora do curso de Veterinária publicou o relato de uma estudante.
[relacionadas artigos=”94134″]
Neste novo inquérito, ele será investigado porque estaria divulgando, em suas redes sociais, um curso particular que será realizado utilizando a estrutura da UFG de Jataí. Diante do fato, o MPF solicitou à universidade que preste esclarecimentos sobre o caso, que configuraria improbidade, em até dez dias.
Estupro
Na denúncia de estupro, a estudante relatou ter entrado em contato com a Ouvidoria da universidade por mais de dez vezes antes de conseguir pedir providências e, até o momento da manifestação da professora, ainda não havia conseguido saber do andamento da questão. A atitude da UFG levou o MPF a pedir informações sobre todos os casos de assédio moral e/ou sexual registrados naquela unidade nos últimos cinco anos.
Além disso, o ministério cobrou que a UFG de Jataí se manifeste sobre a realização de cursos de conscientização com a comunidade universitária, a identificação do órgão responsável por receber as denúncias de assédio na Universidade e as providências adotadas, em caso de comprovação da prática.