Os quatro indivíduos suspeitos do triplo homicídio de médicos na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, possivelmente foram mortos entre 10 e 12 horas após a ocorrência do crime.

Essa teoria é derivada de um laudo elaborado por peritos da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), resultante da análise das condições dos quatro cadáveres. O laudo indica que dois desses corpos exibiam sinais de rigidez muscular generalizada.

Conforme o documento, os cadáveres de dois dos criminosos encontrados na Rua Abraão Jabor, no Camarim, também na Zona Oeste, já apresentavam rigidez muscular generalizada às 22h40 da quinta-feira em questão.

Esses corpos exibiam, adicionalmente, orifícios característicos de ação perfuro-contundente, ocasionados por disparos de armas de fogo e facadas, nas regiões dorsal, lombar, torácica, epigástrica e flanco direito.

A análise conduzida pelo Grupo Especial de Crime (Gelc) da DHC revela que, dentro de um veículo Honda HRV na Camorim, foram localizados três corpos de homens, dois brancos e um pardo, aparentando cerca de 25 anos de idade.

Todos estavam vestidos com camisas, bermudas e tênis. O abandono do carro no local ocorreu por volta das 22h55, e o motorista foi resgatado por uma motocicleta, cujo modelo e cor não foram identificados.

Na Praça da Gardênia Azul, também na região de Jacarepaguá, Zona Oeste, os agentes encontraram um quarto corpo aproximadamente às 01h03, dentro do porta-malas de um Toyota Yaris. O indivíduo, identificado como Philip Motta Pereira, o Lesk, apresentava “múltiplos ferimentos provocados por projétil de arma de fogo”.

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