Inquérito indiciou três homens e três menores pelo homicídio de Jefferson Pureza, em janeiro deste ano em Edealina (GO)

A Polícia Civil do Estado de Goiás concluiu o inquérito sobre o assassinato do radialista Jefferson Pureza, morto no dia 17 de janeiro de 2018, em Edealina (GO). Três homens e três menores de idade foram indiciados por envolvimento no crime. Todos estão presos ou detidos.

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Segundo o delegado responsável pelo caso, Keops Barreto, a investigação indica que o mandante do crime foi mesmo o vereador José Eduardo Alves da Silva (PR), de 39 anos.

Marcelo Rodrigues dos Santos e Leandro Cintra da Silva são acusados de ajudar a planejar o crime. Dois dos menores são apontados como os executores e um deles esteve envolvido no planejamento da ação.

Os três homens vão responder por homicídio duplamente qualificado e corrupção de menores e os três menores responderão por ato infracional análogo ao homicídio duplamente qualificado.

Segundo o delegado, nenhum dos acusados confessou o crime, mas a investigação não tem dúvidas quanto a autoria. “As investigações concluíram que o crime teve motivações políticas e passional. Nenhum dos acusados chegou a confessar o crime, mas a polícia não tem dúvida do envolvimento direto dessas pessoas no assassinato. As investigações concluíram que foram eles os autores do crime”, disse em entrevista.

O radialista Jefferson Pureza foi assassinado dentro de sua casa, em Edealina, na noite de 17 de janeiro de 2018, com três tiros no rosto.

Conhecido por posicionamentos enfáticos em relação à política local, o radialista já havia denunciado no ar que sofria ameaças e que o vereador mencionado planejava matá-lo.

A investigação comprovou que José Eduardo Alves tinha intenção de matar Pureza e havia arquitetado um plano no início de 2017, que não chegou a ser executado.

Porém, no meio do ano o radialista começou um relacionamento amoroso com a ex-mulher do vereador, o que teria levado o parlamentar a seguir adiante com o plano.