Índice de goianos no mercado de trabalho em 2023 bate média nacional, aponta IMB
08 setembro 2023 às 18h35
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O Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB) divulgou um boletim sobre o Mercado de Trabalho em Goiás no primeiro semestre de 2023. Durante esse período, a taxa de participação dos goianos na força de trabalho atingiu 67,3%, número que supera a média nacional de 61,6%. Com esse desempenho, Goiás registrou a segunda maior taxa de ocupação pontual na série histórica e a terceira maior em comparação com os demais estados do país.
Além disso, no primeiro semestre do ano, Goiás alcançou o melhor resultado da série histórica em relação à proporção de sua população em idade ativa que estava empregada, com um índice de 63%. Em relação ao ranking nacional, o estado ocupou a quarta posição nesse indicador, e ultrapassou mais uma vez a média nacional.
Uma análise realizada pelo IMB também constatou que a taxa de desemprego de longa duração para o primeiro semestre de 2023 foi de apenas 0,6%, um recorde como o menor percentual registrado para um primeiro semestre em toda a série histórica. Além disso, Goiás apresentou o segundo menor imposto em comparação com os demais estados da federação nesse aspecto.
Os desalentados, que são aqueles que desejam trabalhar e estão disponíveis para o emprego, mas optam por não procurar trabalho devido à opinião de que não conseguirão encontrar oportunidades, registraram no período uma taxa de dessalinização de 1,4%, a mais baixa dos últimos oito anos, em contraste com a média nacional de 3,4%.
O termo “nem-nem” refere-se à população jovem que não está envolvida em atividades de trabalho ou estudo, incluindo aqueles que não estão buscando emprego ou formação profissional. Em Goiás, no primeiro semestre de 2023, 17,4% dos jovens estavam fora da escola e/ou do mercado de trabalho, enquanto a média nacional foi de 22,3%.
No primeiro semestre de 2023, Goiás alcançou o maior número de ocupados em sua história, com mais de 3,7 milhões de residentes ocupados. Esse desempenho positivo é atribuído principalmente à formalidade, uma vez que o número de empregos formais atingiu o maior nível de toda a série histórica, totalizando mais de 2,3 milhões. Além disso, a taxa de informalidade atingiu seu ponto mais baixo no período, com 37,3% dos ocupados.
O termo em inglês “Gig Economy” é usado para descrever trabalhos informais de natureza temporária, como freelancers que trabalham nos finais de semana ou em dias de folga do emprego principal. Os dados indicam que cerca de 39 mil pessoas ocupadas em Goiás trabalham nesse formato, com destaque para os motoristas de aplicativo e taxistas, que representam 24,4 mil pessoas. No ranking nacional de percentual de ocupados na Gig Economy, Goiás ocupa a terceira posição, com 1%, atrás apenas de Santa Catarina e Tocantins.
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