IF Goiano ganha área para construção de campus em Porangatu, mas aponta dificuldades na liberação
24 julho 2024 às 18h24
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Em março deste ano, o governo federal publicou o decreto que cria três novas unidades de institutos federais em Goiás, com recursos provenientes do Novo PAC. Uma dessas unidades está prevista para ser construída em Porangatu, no Norte do estado. O novo campus do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) já ganhou, inclusive, uma área própria para a obra com tamanho estimado em 2,2 alqueires. No entanto, a instituição alega, agora, dificuldades na liberação do terreno na fase cartorial, o que estaria travando o prosseguimento do projeto.
Procurado, o cartório informou que realiza os procedimentos referentes à análise da área no prazo padrão, e que o processo já retornou ao proprietário para providência de documento solicitado [veja ao final da matéria].
A comissão de implantação do Campus Porangatu do IF Goiano finalizou a análise de doação da área ainda no início de julho. O terreno, situado na rodovia GO-244, será um desmembramento da Fazenda Aeroporto Gleba A, e foi cedido por Eronildo Valadares e pela prefeita porangatuense, Vanuza Valadares.
Ao Jornal Opção, o pró-reitor de Administração do IF Goiano, Gilson Dourado, comemorou o projeto e se referiu a ele como um grande avanço para a região. No entanto, apontou dificuldades com o cartório responsável pelo processo de escrituração da área.
“Nós já estamos com tudo pronto, com a sinalização do MEC, com recursos no valor de 15 milhões de reais pra construção do prédio, mas está tendo uma dificuldade no desmembramento da área […]. O instituto só pode construir quando tiver nominalidade, e o cartório está tendo essa dificuldade para agilizar esse processo”, disse Dourado.
A unidade, conforme o pró-reitor, vai contar com cursos técnicos voltados para o agro e para a informática. No entanto, a licitação e o início das obras só podem acontecer após a finalização da fase cartorial de desmembramento e escrituração.
“As pessoas vão ter a oportunidade de verticalizar dentro do instituto, ingressar num curso técnico, podendo chegar até num mestrado, doutorado. Vai oportunizar as pessoas carentes. Mas o que está dificultando isso e o cartório […]. Para fazer o desmembramento, é necessário fazer o georreferenciamento, e o cartório fica pedindo muita coisa, dificultando, e estamos com pressa”, concluiu.
Questionada pela reportagem, a tabeliã substituta Adriely Costa, do Tabelionato Paiva, de Porangatu, declarou que o processo retornou ao proprietário nesta quarta-feira, 24, para a providência da carta de confrontação – documento que, conforme a tabeliã, é o único que falta para a conclusão do processo. “Assim que eles nos enviarem, daremos prosseguimento”, disse.
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