Ex-presidente falou ainda sobre as acusações do então vice, Sebastião Macalé, e garantiu que “não há rombo nas contas da Ordem” 

Tibúrcio discursa durante convenção do PSDB Metropolitano de Goiânia | Foto: Alexandre Parrode / Jornal Opção
Tibúrcio discursa durante convenção do PSDB Metropolitano de Goiânia | Foto: Alexandre Parrode / Jornal Opção

Atual secretário de Governo, o ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Goiás Henrique Tibúrcio (PSDB) revelou ao Jornal Opção Online que está “alheio” às questões da instituição e confirmou que não apoia nenhum pré-postulante ao pleito de novembro: “Não tenho candidato à presidência”.

Segundo o advogado criminalista — que participou da eleição do diretório metropolitano do PSDB de Goiânia no último domingo (31/5) –, a OAB é “uma fase” de sua vida que passou. “Estou em outro projeto, tenho amor profundo pela Ordem, mas não participarei das eleições”, garantiu.

Ainda sobre o próximo presidente, Tibúrcio elencou as características que espera do novo biênio: “Torço para que quem for eleito seja uma pessoa comprometida com a instituição, com experiência administrativa, idônea e com bons projetos… Porque a OAB não é uma entidade fácil de ser administrada”.

Ao avaliar a gestão do presidente Enil Henrique, o atual secretário diz que a OAB tem seguido seu rumo, tomando suas ações com total independência e transparência, “como sempre o fez”. “Hoje, não vejo problemas na Ordem, mas digo isso como alguém que observa do lado de fora”, completa.

Atrito

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Jornal Opção Online questionou Henrique Tibúrcio sobre as polêmicas declarações do ex-vice-presidente Sebastião Macalé — que acusou a gestão da OAB Forte de ter endividado a Ordem. “Foi lamentável. Quando entreguei a presidência, não havia dívidas atrasadas, fizemos empréstimos que estão sendo pagos normalmente e foram contraídos dentro da capacidade financeira. Não existe rombo nas contas da OAB. A Ordem tem suas finanças integralmente preservadas”, explicou ele.

Para Tibúrcio, o que aconteceu, à época, foi uma tentativa de Macalé, candidato à presidência, de atacar o então tesoureiro da Ordem, Enil Henrique, que acabou sendo eleito. “Só lamento porque não é uma questão apenas de disputa eleitoral, mas de se preservar a instituição. Acredito que alguém que foi vice-presidente tem o dever de zelar pela Ordem. Até porque ele participava da administração”, arrematou.