Servidores aceitaram três propostas da Prefeitura de Goiânia em assembleia realizada nesta sexta-feira (8). Paralisação durou 25 dias

Foto: Reprodução/Facebook Sindsaúde
Greve da saúde foi deflagrada no dia 13 de abril | Foto: Reprodução/Facebook Sindsaúde

Com informações de Laura Machado

A greve dos servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) se encerrou após assembleia realizada na manhã desta sexta-feira (8/5), em auditório da Câmara de Vereadores de Goiânia. Os grevistas aceitaram três pontos acordados com a prefeitura da capital.

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Entre eles a progressão no plano de carreira de 6,2%, sendo que um terço será pago em setembro e o restante em dezembro; abono de 10% para servidores que perderam parte do adicional de insalubridade e de 20% para aqueles que perderam 100% do benefício; desentrave em relação às titularidades e aperfeiçoamento no plano de cargos e salários. Cada unidade de saúde irá criar uma comissão para acompanhar a execução das promessas.

Enfermeiros, técnicos em saúde, odontólogos, agentes comunitários de saúde e de combate à endemia e servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) aderiram ao movimento. Os médicos também cruzaram os braços, mas suspenderam a greve no dia 24 de abril.

Cerca de 8 mil trabalhadores ficaram parados inicialmente. No entanto, o número caiu para aproximadamente mil após a Justiça determinar o retorno de 90% dos profissionais às unidades de atendimento.

Eles reclamavam principalmente da retirada de direitos previstas no projeto de reforma administrativa promovida pelo Paço Municipal, o não pagamento da data base retroativa a março do ano passado e da falta de condições de trabalho.

A falta de profissionais nas unidades de saúde da capital fez com que pacientes procurassem a rede de atendimento da Região Metropolitana, como foi o caso de Aparecida de Goiânia, que registrou superlotação. A maior preocupação recaía pela epidemia do mosquito da dengue na capital.