Greve afeta funcionamento de hospitais no interior de Goiás
26 maio 2018 às 16h41

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Falta de insumos provocou suspensão de cirurgias eletivas em diversos municípios. Na capital, material tem previsão de alcance para, no máximo, uma semana a mais
O secretário estadual de Saúde, Leonardo Vilela, informou neste sábado (26/5) que a greve dos caminhoneiros já tem provocado falta de insumos hospitalares nas unidades de saúde em todo o Estado, principalmente no interior.
Segundo o titular, unidades tiveram que suspender a realização de cirurgias eletivas por ausência de material. Os estoques da capital tem previsão de alcance para, no máximo, uma semana a mais.
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Vilela participou durante a tarde de reunião com o governador José Eliton (PSDB) para avaliação dos impactos do movimento grevista dos caminhoneiros em Goiás. Na ocasião, o chefe do Executivo estadual anunciou que irá editar decreto que coloca Goiás em estado de emergência devido aos protestos de caminhoneiros nas rodovias goianas.
Com a medida, o governo pretende garantir a entrega dos materiais, intensificando a escolta de combustíveis e de materiais para as áreas de saúde e segurança pública, prioritariamente.
Além do decreto em nível estadual, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) instalou, em parceria com o Ministério da Saúde (MS), um comitê de gerenciamento de crise em virtude da greve de caminhoneiros.
“Estamos em alerta para trabalhar em conjunto com o Ministério da Saúde. O objetivo é solucionar estas questões e monitorar as informações que chegam dos prestadores de serviços do SUS para fazer análises e tomar decisões estratégicas”, diz o secretário de Estado da Saúde de Goiás, Leonardo Vilela.
