Em reunião nesta sexta-feira com vereadores, Secretaria da Saúde do Estado de Goiás irá apresentar documentos que comprovam o repasse

O governo estadual, através da Secretaria da Saúde do Estado de Goiás (SES-GO), rebateu a declaração da secretária da Saúde de Goiânia, Fátima Mrué, que afirmou que repasses estaduais para leitos de UTIs municipais não são pagos desde 2014. “Todo dia 10 dinheiro cai na conta da Secretaria de Goiânia por meio do instrumento PCEP (que é o protocolo de cooperação entre entes públicos)”, explicou o superintendente-executivo da SES, Deusdedith Vaz.

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A questão é que o Estado tem direito a receber por mês do Ministério da Saúde R$ 9,9 milhões por meio do Fundo Nacional de Saúde. No entanto, por meio do protocolo, o Estado avisa que R$ 5,5 milhões devem ser enviados diretamente para Goiânia, como valor referente a contrapartida e cofinanciamento do Estado para a Prefeitura.

Em reunião com vereadores nesta sexta-feira (20/10), a SES, inclusive, irá apresentar documentos que comprovam o repasse feito direamente pelo governo federal.

A declaração da secretária foi feita nesta quinta-feira (19) durante sessão na Câmara Municipal, na qual ela afirmou que há um déficit grande na pasta e que não contingencia nenhum recurso que chega, nem do Estado, nem da União.

Apesar do assunto ter dominado os noticiários de Goiás desde a semana passada, Fátima Mrué disse que não estava “preparada” com documentação para responder sobre a questão do atraso nos repasses aos terceirizados e aos hospitais conveniados. Aliás, ela chegou a pedir o presidente, Andrey Azeredo (PMDB), que definisse a pauta das perguntas.

Ao responder um questionamento da vereadora Priscilla Tejota (PSD), autora do requerimento de convocação, a secretária se propôs publicamente a voltar à Câmara, a “qualquer momento” para discutir qualquer tópico. “Trago tudo em PowerPoint”, completou.